7° Período / Campus Madureira
Temporal abala estruturas em Nova Iguaçu
A Baixada
sofreu com as chuvas deste final de semana e Nova Iguaçu foi uma das cidades
mais castigadas, por não dispor de estrutura para casos de temporais. Em apenas quatro horas de
chuva, que começaram no sábado, as ruas do centro já estavam alagadas e os
estragos espalhados por dezenas de bairros.
A situação se agravou mais no domingo (19) e
até as 14 horas de ontem a subsecretaria de Proteção e Defesa Civil havia
registrado 20 ocorrências. Mas não houve vítimas, nem pessoas
feridas, desabrigadas ou desalojadas. Apenas alagamentos, quedas de muros,
poste e árvores, enxurradas e inundações. Em poucas horas de chuva o
centro de Nova Iguaçu se tornou um mar, principalmente às margens da linha
férrea, na Rua Bernardino de Melo, próximo à estação, onde muitos veículos que
arriscaram a travessia ficaram enguiçados, por a água alcançava o meio da porta.
Só
ônibus conseguiam a travessia sem dificuldade. Do outro lado da cidade, as ruas
Nilo Peçanha, Otávio Tarquínio, Luiz Guimarães e Coronel Francisco Soares, se
tornaram verdadeiras correntezas, alcançando mais de 50 centímetros de altura
às margens da via Dutra.
Nos bairros, houve queda de árvores em Rodilândia e Santa Eugênia,
enquanto as localidades de Comendador Soares, Austin, Cabuçu, Prados Verdes e
algumas regiões do Km-32 ficaram debaixo d’água, principalmente com o
transbordamento de rios e valões que cortam essas regiões. Houve
queda de poste na Rua Rosiléia Ribeiro, em Jardim Palmares , e
muros em Morro Agudo ,
Cacuia, Jardim Alvorada, Palhada e Austin.
A enxurrada também fez estragos no bairro Jardim Nova Era, bem como em
outros situados no corredor da Estrada de Madureira. Houve inclusive,
informações de rachadura no viaduto Padre João Musch, no centro. Mas
a Defesa Civil não constatou perigo. O Bairro Botafogo, próximo à UPA, ficou
alagado e Figueira coberto de lama.
A falta de
política do governo, no sentido de proteger a população contra temporais, fez a
subsecretaria de Proteção e Defesa Civil montar um rigoroso esquema de
trabalho, com equipes de atendimento 24 horas, onde ninguém deixou de ser
atendido.
Para fazer contato, basta discar 199 ou 3779-0660. O
tenente-coronel Ribeiro Lopes, subsecretário da pasta, setor com status de
secretaria, vai apresentar no mês de dezembro, o mapeamento das áreas de risco
que precisam de proteção, cujo levantamento já está sendo feito.
Ele
trabalha em conjunto com o major Vilson Santos, superintendente de Proteção
Comunitária. Para eles, nenhuma cidade do mundo está pronta para as
manifestações da natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário