segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Assembléia Legislativa já contava com manifestantes desde as primeiras horas da manhã

Por William Corrêa / 7º período



Placas, gritos de ordem e protestos: a sexta-feira da ALERJ. Reprodução: William Corrêa.

Na última sexta-feira (17/11), os deputados da ALERJ decidiram revogar a prisão de três envolvidos na Operação Cadeia Velha, da Polícia Federal: Paulo Mello, Edson Albertassi e o presidente da casa, Jorge Picciani (todos do PMDB). Por 39 votos a favor e 19 contra, os parlamentares irão responder em liberdade ás acusações, apesar do Ministério Público ter expedido uma ordem de anulação na manhã desta segunda (20/11).
A sessão estava marcada para ás 15 horas, mas desde ás 8 o prédio já estava cercado, os PMs montavam prontidão, emissoras de televisão já aprontavam suas equipes e alguns manifestantes se organizavam nas rampas da casa.
Um dos protestantes, que não quis se identificar, trouxe um cartaz com os dizeres "prisão Alerj", e fotos do presidente da casa, do governador Luiz Fernando Pezão e de outros dois deputados envolvidos na operação (anedota pronta: ele estava além das grades que cerceavam o prédio, portanto, estava dentro da tal 'prisão"). Em tempo: somados os valores, o rombo chega a cerca de 170 milhões de reais.
Após confrontos, carros de som e o término da votação, as ruas São José, da Assembléia e parte da Avenida Rio Branco estavam interditadas. Placas de protesto, pichações e marcas de bombas no asfalto estavam espalhadas no entorno da Assembléia.

Nem os manifestantes e nem a PM quiseram se pronunciar sobre o caso.

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