Alguns pontos do Centro do Rio de Janeiro se transformam em dormitórios para dezenas de moradores de rua.
Por Rodrigo de Barros
Rodrigues - 6° período
Quem caminha pelo Centro do Rio de dia ou de noite não se surpreende com o novo levantamento sobre a população de rua. As pessoas dormem em qualquer pedaço de chão. Muitos nem têm a preocupação de se abrigar sob as marquises e alpendres que protegem as calçadas do sereno da noite. Acomodam-se ao relento, inclusive no canteiro que separa as pistas da Avenida Presidente Vargas.
Porém, tão importante quanto achar um cantinho para forrar com papelões e deitar, é encontrar um lugar seguro de pessoas, que segundo os moradores, cultivam o terrível hábito de despertá-los com chutes. Até policiais e guardas municipais, dizem. Mais de 14 mil pessoas estão em situação de rua no Rio. Esse número triplicou em três anos. Em 2013, eram cerca de 5.580 e no final de 2016 já eram 14.279 – um aumento de 156% neste período.
De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Assistência
Social, metade da população que vive nas ruas saiu de outros estados
para tentar a vida na capital fluminense, mas com o desemprego em alta,
não conseguiu se inserir no mercado de trabalho.
Confira mais informações assistindo o vídeo em: https://youtu.be/TcnVoXJ9nRI
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