Banda Americana Green Day
leva público ao delírio
Por Luis Carlos Afonso
Pires, 7º período, Campus Madureira
Fotos por Luis Carlos Afonso Pires
Local: Jeunesse Arena –
Barra/RJ
Dia: 01/11/2017
No primeiro dia de
novembro, véspera do feriado de finados, a Banda Americana Greenday trazia pela
segunda vez ao Rio de Janeiro seu Punk Rock bem humorado e competente. O grupo
fez 30 anos de carreira, ela foi formada em 1987 com o nome de “Sweet Children”
e contavam com outro baterista. Em 1989 mudaram o nome para “Green Day” e já
contando com o atual baterista Tré Cool, e depois disso não pararam mais.
Já na década de 90 o
grupo Californiano tomou a mídia de assalto com o lançamento do seu terceiro
álbum, “Dookie”, um disco poderoso, contendo canções que fizeram enorme
sucesso, caso de “She” e “Basket Case”. Mantendo a mesma formação, que além de
Tré na bateria, conta com o baixista Mike Dirnt e Billie Joe nos vocais e
guitarra, o Green Day, adicionado de mais um guitarrista em seus shows levou o
público a loucura, de um público ainda jovem, mas que perceptivelmente notava-se
de uma garotada que cresceu e acompanhou a banda durante todos esses anos,
mostrando que o estilo deles, tão contestado e taxado por ser uma música que só
agradava quem é adolescente, se provou o contrário e atemporal. A fórmula do
grupo é simples, é diversão, diversão e mais diversão, nada mais perfeito para
uma banda de Rock que mostrou que três acordes são suficientes para mexer com
os brios de todos os presentes.
Assim que começou a tocar
a música “Bohemian Raphsody” do Queen, o público já sabia que logo começaria o
show, aliás, ele começou a cantar a canção como em um grande coral que tomou o
Jeunesse Arena de forte emoção assim que o grupo tocou “Know your Enemy”. Daí
em diante foram clássicos atrás de clássicos como “Boulevard of broken dreams”,
“Letter Bomb”, que eu confesso ser a minha preferida, “St.Jimmy”, a enorme “Jesus
of Suburbia” e “American idiot”, música que dá nome a um dos discos mais
reconhecidos do grupo e de onde saíram todas essas músicas. Não faltaram também
clássicos antigos como “She”, “Basket case”, entre outras. As músicas que estão
novo disco “Revolution Radio”, lançado no ano passado, também foram tocadas,
muito boas por sinal, e que já estavam na ponta da língua dos fãs, a grande
maioria deles jovens.
O Green Day não fez um
show, fez sim, um espetáculo à parte, que além de contar com uma excelente apresentação
musical, a interação do grupo com o público foi o ponto alto do show, já que
essa identificação com os fãs faz com que eles os admire ainda mais. Algumas
vezes o palco foi invadido por fãs, e o vocalista Billy Joel não deixava a
peteca cair, fazendo com que ele cantasse junto e depois desse seu “Stage dive”,
um tipo de salto onde a pessoa se joga no público. Também teve uma menina que
subiu ao palco e tocou guitarra com o grupo, e que ao final da música, o
guitarrista anunciou que a guitarra seria dela. Enfim, atitudes como essa
faziam que durante toda a apresentação ganhasse uma carga emocional cada vez
maior. Foram duas horas e meia de apresentação e ao final o público saiu dele
como se não estivesse cansado ainda, mas com um sorriso estampado no rosto de
quem passou a admirar o Green Day ainda mais.
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