quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Banda Americana Green Day leva público ao delírio.

Banda Americana Green Day leva público ao delírio

Por Luis Carlos Afonso Pires, 7º período, Campus Madureira
Fotos por Luis Carlos Afonso Pires

Local: Jeunesse Arena – Barra/RJ
Dia: 01/11/2017

No primeiro dia de novembro, véspera do feriado de finados, a Banda Americana Greenday trazia pela segunda vez ao Rio de Janeiro seu Punk Rock bem humorado e competente. O grupo fez 30 anos de carreira, ela foi formada em 1987 com o nome de “Sweet Children” e contavam com outro baterista. Em 1989 mudaram o nome para “Green Day” e já contando com o atual baterista Tré Cool, e depois disso não pararam mais.

Já na década de 90 o grupo Californiano tomou a mídia de assalto com o lançamento do seu terceiro álbum, “Dookie”, um disco poderoso, contendo canções que fizeram enorme sucesso, caso de “She” e “Basket Case”. Mantendo a mesma formação, que além de Tré na bateria, conta com o baixista Mike Dirnt e Billie Joe nos vocais e guitarra, o Green Day, adicionado de mais um guitarrista em seus shows levou o público a loucura, de um público ainda jovem, mas que perceptivelmente notava-se de uma garotada que cresceu e acompanhou a banda durante todos esses anos, mostrando que o estilo deles, tão contestado e taxado por ser uma música que só agradava quem é adolescente, se provou o contrário e atemporal. A fórmula do grupo é simples, é diversão, diversão e mais diversão, nada mais perfeito para uma banda de Rock que mostrou que três acordes são suficientes para mexer com os brios de todos os presentes.

Assim que começou a tocar a música “Bohemian Raphsody” do Queen, o público já sabia que logo começaria o show, aliás, ele começou a cantar a canção como em um grande coral que tomou o Jeunesse Arena de forte emoção assim que o grupo tocou “Know your Enemy”. Daí em diante foram clássicos atrás de clássicos como “Boulevard of broken dreams”, “Letter Bomb”, que eu confesso ser a minha preferida, “St.Jimmy”, a enorme “Jesus of Suburbia” e “American idiot”, música que dá nome a um dos discos mais reconhecidos do grupo e de onde saíram todas essas músicas. Não faltaram também clássicos antigos como “She”, “Basket case”, entre outras. As músicas que estão novo disco “Revolution Radio”, lançado no ano passado, também foram tocadas, muito boas por sinal, e que já estavam na ponta da língua dos fãs, a grande maioria deles jovens.

O Green Day não fez um show, fez sim, um espetáculo à parte, que além de contar com uma excelente apresentação musical, a interação do grupo com o público foi o ponto alto do show, já que essa identificação com os fãs faz com que eles os admire ainda mais. Algumas vezes o palco foi invadido por fãs, e o vocalista Billy Joel não deixava a peteca cair, fazendo com que ele cantasse junto e depois desse seu “Stage dive”, um tipo de salto onde a pessoa se joga no público. Também teve uma menina que subiu ao palco e tocou guitarra com o grupo, e que ao final da música, o guitarrista anunciou que a guitarra seria dela. Enfim, atitudes como essa faziam que durante toda a apresentação ganhasse uma carga emocional cada vez maior. Foram duas horas e meia de apresentação e ao final o público saiu dele como se não estivesse cansado ainda, mas com um sorriso estampado no rosto de quem passou a admirar o Green Day ainda mais.


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