domingo, 9 de outubro de 2016

Poluição nos rios agrava a qualidade de vida

Por Leandro Victor 7° Período

Um dos fatores mais abordados nos dias atuais no que se refere a qualidade de vida é a preservação ambiental e a sustentabilidade, mas de uma forma bem direta, os governantes e a população têm sido falhos nestes quesitos. É muito comum a poluição sonora, da atmosfera e dos rios.


A ausência de educação ambiental, aliadas às práticas poluítivas faz com que os rios se tornem fontes de problemas, quando poderiam ser de solução. O poder público não faz as dragagens como deveria, os habitantes não adotam medidas mitigatórias e os rios, principalmente nas cidades vêm se tornando grandes logradouros de doenças.

   Rio Iguá, Vendas Pedras - Itaboraí, poluição de um dos rios mais importantes    do município

O rio Iguá foi o principal responsável pelo escoamento da produção de laranja de Itaboraí, município situado na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Em meados dos anos 1970 Itaboraí era um dos maiores produtores da fruta no país e exportava grande parte da sua produção, que passava pelo rio Iguá, indo até Porto das Caixas também em Itaboraí, para seguir até o porto.

Os moradores mais antigos da cidade relatam um total descompromisso por parte dos governantes e habitantes locais que fazem uso constante do rio como uma grande lixeira. Tornando-o assim, impróprio para banhos e o total desaparecimento de espécies aquáticas.

    Rio Iguá em Itaboraí - recebe esgoto in natura

Itaboraí tem muitas residências às margens do rio, fato que só agrava a poluição, visto que o município praticamente não investe há décadas em saneamento básico, permitindo assim, o desembocamento dos esgotos sem nenhum tratamento neste afluente que leva as águas poluídas para a Baia de Guanabara.

Outro problema enfrentado pelos moradores são as constantes enchentes causadas pelo assoreamento do afluente que recebe diariamente toneladas de lixo, esgoto e resíduos das construções próximas. Não há investigação por parte do poder público, fato que só aumenta as doenças e a má qualidade de vida dos itaboraienses.

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