Pessoas
acima de 45 anos que decidiram cursar uma universidade.
Por Rose Madeo – 8º Período
Foto: Google
De alguns anos para cá, a quantidade de pessoas acima de 45
anos que resolveram cursar uma Universidade, tem aumentado.
Para algumas pessoas, é um meio de crescer na profissão que
já atuam. Para outras, uma maneira de ter maiores condições de se inserir no
mercado de trabalho. Ainda tem aquelas que decidiram cursar o superior, apenas
para uma realização pessoal.
Roselene
Ribeiro, está cursando o 4º período de Fisioterapia e contou porque resolveu
fazer um curso superior.
Roselene Ribeiro. Foto:
Rose Madeo
“Eu sempre quis fazer
Fisioterapia, mas adiava por causa dos filhos, para cuidar da casa e do marido.
Agora, com os filhos já adultos, eu percebi que precisava exercitar minha mente,
então, resolvi começar e estou amando”, diz Roselene.
Edineia
Silvestre está cursando o 4º período de Tecnólogo de Radiologia.
Edineia Silvestre. Foto:
Arquivo pessoal
“Decidi fazer um curso
superior para me realizar, mostrar para mim mesma que sou capaz, já que, de
acordo com a sociedade em que vivemos, não pude na idade oportuna. E mãe,
primeiro pensa nos filhos, então, essa é a minha hora”, diz Edineia.
Marciany
Machado, tem 47 anos, está no 3º período de Fisioterapia.
Marciany Machado. Foto:
Arquivo pessoal
“Estudo Fisioterapia porque é um sonho antigo. Meus filhos, que já são adultos e universitários, me apoiam. Eu sempre os incentivei e hoje, eles me incentivam, eles acreditam em mim. Me formar como fisioterapeuta, além de um sonho, será a minha realização profissional", diz Marciany.
Jorge
Luiz tem 55 anos, é estudante do 7º período de Jornalismo.
Jorge Luiz. Foto:
Rose Madeo
“Trabalho em uma empresa de informática,
a estatal DATAPREV, que é voltada para a criação de programas para o INSS, MTS
e o antigo MPS. Mesmo trabalhando na área, não quero ser Analista de Sistemas.
Então, essa opção de fazer Comunicação Social, será uma forma, após a
aposentadoria, para poder exercer outra função e praticar o Jornalismo sem
precisar ganhar muito dinheiro. Gosto muito da área de
radialismo. Meu pai trabalhou nas Rádios Continental e Eldorado, já extintas, e
em algumas Rádios Comunitárias”, afirma Jorge.
Segundo
a professora Débora Oliveira, existem diferenças entre alunos com menos e mais
de 45 anos.
Professora Débora
Oliveira. Foto: Rose Madeo
“Os alunos mais velhos são
mais compenetrados, muito esforçados, estão sempre com o material em dia e não
faltam às aulas. Porém, alguns têm dificuldade para entender, porque têm
conceitos que às vezes não lembram mais, conceitos mais antigos que vem do
Segundo Grau (Ensino Médio), como Física e Matemática. Então, há uma
dificuldade de aprendizado por uma base muito longe e pela memorização, e até mesmo
por um cansaço físico. Por isso, eu procuro dar uma atenção mais especial para
esses alunos”, diz a professora.
Foto: Rose Madeo
“Se a educação sozinha não
pode transformar a sociedade, tampouco sem ela, a sociedade muda”.
(Paulo Freire)
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