Boca Juniors 'bate o pé' e tenta ganhar a final no
tribunal da Conmebol
A final da Libertadores 2018, entre Boca Juniors e River Plate está
longe de um fim. Após os incidentes no estádio, no último sábado, o Boca vem se
recusando a jogar contra seu maior rival e alega um fato ocorrido em 2015 para
tal atitude.
Na época os dois times decidiram uma vaga nas quartas de final daquele ano. O Boca havia perdido o jogo de ida, no estádio do River, o Monumental, por 1 a 0. Na partida de volta, no famoso La Bombonera, após o intervalo, jogadores do River foram surpreendidos no túnel de acesso ao campo com gás de pimenta, atirado por torcedores do Boca na direção deles. Na ocasião não houve segundo tempo e, dias depois, o Boca foi considerado derrotado por 0 a 3 pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol. E é justamente isso que os Xeneizes, como são conhecidos, pedem à Conmebol.
Momento que o ônibus é atacado por torcedores do River |
Já a Confederação quer que o jogo seja realizado no dia 8 ou 9 de dezembro, tendo três cidades pré-definidas, visto que realizar o jogo na Argentina seria um risco frente ao ocorrido. Seriam elas: Doha, no Catar, Assunção, capital paraguaia ou Miami, nos EUA, sendo a primeira a mais cotada para receber o jogo por ser próxima aos Emirados Árabes Unidos, local onde ocorrerá o Mundial de clubes, onde o campeão da Libertadores entrará já na semifinal dez dias após a final.
Nesta quinta, a Conmebol julgará o pedido do Boca Juniors e só então decidirá a data local definitivos.
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