Por William Corrêa - 7º período
Reprodução: WhatsApp
Considerada uma das referências de atendimento médico e emergências na cidade do Rio de Janeiro, a UPA de Madureira entrou em uma crise que parece não ter fim. Com média de 400 atendimentos do dia, os profissionais e moradores da região reclamam constantemente do péssimo estado de conservação e escassez de medicamentos básicos.
Na terça-feira (03/10) a administração da unidade resolveu suspender os atendimentos de pacientes graves e com risco de morte (sala vermelha), por não haver condições médicas e de higiene suficientes para atender esses casos. Quando há algo a se fazer, o paciente é encaminhado ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, ou ao Salgado Filho, no Méier, que são hospitais mais próximos.
Houve protestos em frente á UPA, pedindo melhores condições, remédios e pagamento de salários dos funcionários. Segundo relatos, estão sem receber desde agosto. Uma enfermeira que não quis se identificar falou sobre a situação:
"Tirava alguns plantões extras, agora nem isso mais. É caótico. Cheguei a ser agredida ali dentro. Não gosto de ver meus colegas e nem os pacientes sofrerem desse jeito. Estão faltando até luvas de procedimento", Dipirona, seringas... Nem na unidade que eu trabalho está tão horrível. E olha que lá eu convivo com furos de bala", conta a enfermeira, que já trabalha para outra UPA, a de Costa Barros.
A Secretaria de Saúde e a Adminstração da unidade não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
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