domingo, 22 de outubro de 2017

São Gonçalo quer novo Terminal Rodoviário



Motoristas e passageiros dos ônibus que circulam na cidade anseiam por isso há anos

Por Marcelo Silva do Aragão - 8° período
17/10/2017
 

 
 Terminal Rodoviário de Alcântara já é alvo de críticas por quem o usa ou transita próximo dele ( Foto: Marcelo Silva)
 

Gonçalenses protestam as condições precárias da Rodoviária de Alcântara, São Gonçalo, Região metropolitana do Rio, nesta terça feira (17) e gostariam que fosse construído uma  nova em outra parte do bairro para facilitar a mobilização no local.
Construído na década de 1970 em baixo de um viaduto da RJ-104, o Terminal Rodoviário Jayme Mendonça Campos já é alvo de desgastes e críticas por usuários, profissionais de transporte e por quem transita próximo dele. Possui diversos problemas como iluminação deficitária, infiltrações, assaltos, grades de proteção amassadas e risco de atropelamentos.
Tem também a questão do pouco espaço oferecido aos que esperam pelos ônibus, quanto para os próprios veículos das linhas, que não conseguem acessar os pontos de embarque e desembarque devido ao congestionamento dentro do mesmo complexo. O que gera atrasos nos horários de chegada e saída dos carros, retenções no trânsito, insatisfações de motoristas, passageiros e pedestres que circulam ali.



Pessoas têm risco de atropelamento todos os dias na entrada dos ônibus ao Terminal (Foto: Marcelo Silva)



Carlos Henrique, 48 anos, motorista rodoviário desde 1989, diz com entusiasmo como seria bom para aqueles que o utilizam, diretamente ou não, a mudança do principal ponto para quem trafega todos os dias para outros municípios da região do Rio de janeiro. Acredita que essa é uma das soluções para o caos que pertence ao cotidiano de quem passa pelo comércio local.
“Seria uma mão na roda para todos” – disse ele.
A euforia por alteração do atual endereço tem um forte aliado nessa construção, pois a última vez que o Terminal teve uma reforma foi em 2008 e, com o passar do tempo, as marcas de deterioração contribuem para o que está sendo proposto pela quantidade de beneficiários assíduos dele.



Buracos na via interna mostram o grau de atenção dada pelos responsáveis do complexo (Foto: Marcelo Silva)


Flavio Luis, gerente da empresa de transporte Mauá, que opera ali, diz que cerca de 40000 pessoas, todos os dias, viajam a seus destinos através dos itinerários estabelecidos no mesmo, e que também concorda que a descentralização ajudaria no fluxo e locomoção urbana - dificultados também pelo mercado informal.
Apesar do desejo, a medida depende das aprovações da Secretaria de Transporte do próprio município e do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (SETRERJ), que quando perguntadas por minha equipe de reportagem em seus logradouros, informou que isso ainda está em fase de estudos e que não tem data prevista para acontecer.
 

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