Motoristas e
passageiros dos ônibus que circulam na cidade anseiam por isso há anos
Por Marcelo Silva do Aragão - 8° período
17/10/2017
Terminal Rodoviário de Alcântara já é alvo de críticas por quem o usa ou transita próximo dele ( Foto: Marcelo Silva) |
Gonçalenses protestam as condições precárias da Rodoviária
de Alcântara, São Gonçalo, Região metropolitana do Rio, nesta terça feira (17)
e gostariam que fosse construído uma nova
em outra parte do bairro para facilitar a mobilização no local.
Construído na década de 1970 em baixo de um viaduto da RJ-104,
o Terminal Rodoviário Jayme Mendonça Campos já é alvo de desgastes e críticas
por usuários, profissionais de transporte e por quem transita próximo dele.
Possui diversos problemas como iluminação deficitária, infiltrações, assaltos,
grades de proteção amassadas e risco de atropelamentos.
Tem também a questão do pouco espaço oferecido aos que
esperam pelos ônibus, quanto para os próprios veículos das linhas, que não
conseguem acessar os pontos de embarque e desembarque devido ao
congestionamento dentro do mesmo complexo. O que gera atrasos nos horários de
chegada e saída dos carros, retenções no trânsito, insatisfações de motoristas,
passageiros e pedestres que circulam ali.
Pessoas têm risco de atropelamento todos os dias na entrada dos ônibus ao Terminal (Foto: Marcelo Silva) |
Carlos Henrique, 48 anos, motorista rodoviário desde 1989,
diz com entusiasmo como seria bom para aqueles que o utilizam, diretamente ou não,
a mudança do principal ponto para quem trafega todos os dias para outros
municípios da região do Rio de janeiro. Acredita que essa é uma das soluções
para o caos que pertence ao cotidiano de quem passa pelo comércio local.
“Seria uma mão na roda para todos” – disse ele.
A euforia por alteração do atual endereço tem um forte
aliado nessa construção, pois a última vez que o Terminal teve uma reforma foi
em 2008 e, com o passar do tempo, as marcas de deterioração contribuem para o
que está sendo proposto pela quantidade de beneficiários assíduos dele.
Buracos na via interna mostram o grau de atenção dada pelos responsáveis do complexo (Foto: Marcelo Silva) |
Flavio Luis, gerente da empresa de transporte Mauá, que
opera ali, diz que cerca de 40000 pessoas, todos os dias, viajam a seus
destinos através dos itinerários estabelecidos no mesmo, e que também concorda
que a descentralização ajudaria no fluxo e locomoção urbana - dificultados
também pelo mercado informal.
Apesar do desejo, a medida depende das aprovações da
Secretaria de Transporte do próprio município e do Sindicato das Empresas de
Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (SETRERJ), que quando
perguntadas por minha equipe de reportagem em seus logradouros, informou que
isso ainda está em fase de estudos e que não tem data prevista para acontecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário