Um novo começo

Rodrigo Luiz

7º Período 

O ano de 2016 marcou o 15 aniversario do acidente em que o ex-piloto Alessandro Zanardi perdeu as pernas após uma forte colisão. No dia 15 de setembro de 2001, Zanardi, então bicampeão da F-Indy, deixava os boxes no autódromo de Lausitzig, na Alemanha, quando rodou e parou no meio da pista e foi atingido pelo canadense Alex Tagliani, a mais de 300 km/h.

Na batida, Zanardi perdeu suas duas pernas, além de 75% de sangue. Após uma cirurgia de três horas os médicos conseguiram salvar sua vida.

O que poderia ter sido o fim da vida de Zanardi, marcou aquilo que seria um recomeço. Seu amor pela vida, pelo esporte e pela velocidade o levaram para o ciclismo paraolímpico. E sua primeira participação nos jogos, em Londres 2012 ele conquistou três medalhas, duas de ouro e uma de prata.

Na prova, os atletas utilizam uma bicicleta especial movidas com as mãos e  cada membro da equipe precisa dar 3 voltas alternadas no circuito montado na praia do Pontal, no recreio. A equipe italiana logo abriu uma vantagem de 40 segundos que administrou até o fim da prova.

Desejando a repetir o sucesso dos últimos jogos, competiu em três provas e assim como Londres, deixou o Rio com duas medalhas de ouro e uma de prata. Em sua ultima conquista, Zanardi comandou a equipe italiana composta por Vittorio Podesta e Luca Mazzone na prova de perseguição por equipes na categoria H. A categoria Reúne atletas com deficiência nos membros inferiores ou medula espinhal com membros amputados, com tetraplegia ou paraplegia.

Na prova, a equipe italiana abriu vantagem nas duas primeiras voltas que mais tarde foi ampliada por Zanardi. A equipe italiana soube manter a vantagem durante toda a competição, sem ser ameaçada pelas outras equipes.

O revezamento foi fechado por Zanetti, que ovacionado pela torcida completou a linha de chegada para a alegria da equipe italiana, com o tempo de 32:34:00.O pódio foi completado pelas equipes dos Estados Unidos e da Suíça. 



Fotos: Rodrigo Luiz da Silva