Conheça agora a Legião da Boa Vontade

Por Jessyca Damaso

6º Período

O Centro Educacional José de Paiva Netto foi fundado em 3 de março de 1996. A história, para a sua construção em Del Castilho, contudo, ganhou os seus primeiros capítulos anos antes da fundação da Unidade. O Rio de Janeiro ainda sentia o impacto da chacina da Candelária, que resultou na morte de oito menores e deixou vários feridos. A tragédia, ocorrida em 1993, fez com que o jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, acelerasse as obras de um Centro Educacional na Cidade Maravilhosa.

A construção de uma Unidade já estava nos planos do dirigente da LBV havia alguns anos, ainda que a Instituição já desenvolvesse no Estado uma série de atividades socioeducacionais. Desde a década de 1980, ele vinha se dedicando à criação de unidades de ensino de excelência pelo país — compromisso primordial da Legião da Boa Vontade.

Apesar das imensas dificuldades enfrentadas à época pela LBV, que sobrevive com a ajuda do povo, era necessário logo tornar o megaprojeto uma realidade. Assim, no ano de 1994, Paiva Netto, dirigiu-se à população, por meio da imprensa e mídia eletrônica, e lançou o desafio: dar vida a este audacioso plano. "Que tal pensarmos com carinho em nossa Cidade Maravilhosa e investirmos no futuro dos filhos desta terra, construindo uma supercreche escola para atender milhares de crianças e famílias das comunidades próximas de Del Castilho?".

E assim foi feito. O local escolhido como sempre orientado pelo Diretor-Presidente da LBV, tem que ser em uma região que atenda populações de baixa renda e o atendimento dado ao povo, deve ser de ponta e com a melhor qualidade possível, sempre.

Centro Universitário La Salle recebe Copa de Ginástica Rítmica em Niterói

Por Alessandra Morais
8º Período

No último sábado (24), o Centro Universitário La Salle foi sede da VI Copa de Ginástica Rítmica de Niterói.

Situado no bairro de Santa Rosa, O La Salle possui uma enorme infraestrutura e conta com um ginásio que recebe anualmente copas de modalidades como a Ginástica Rítmica, um esporte que tem ocupado cada vez mais espaço tendo maior reconhecimento.

O evento contou com a presença de ginastas de vários colégios e centros de dança, como a Escola Cristã Ceiva que fica no bairro de São Gonçalo e o clube de dança Canto do Rio, no centro de Niterói.  As jovens meninas participantes da Copa têm idades que variam de 3 até 17 anos, e com muito glamour, delicadeza e muita habilidade, as ginastas roubaram toda atenção do público durante aproximadamente 4 horas. 

O jogo de luzes favoreceu todo encanto que já existia naquele lugar, com roupas de muito brilho, paetês e muita maquiagem as meninas deram o seu máximo nas coreografias e passos com contorcionismo para um resultado de tirar o fôlego daquela plateia.

Lorena Falco, mãe de duas ginastas, uma de 7 e outra de 10 anos de idade, declarou toda sua emoção: “Ver minhas filhas num evento deste nível fazendo o que elas mais amam me traz a maior felicidade do mundo. Eu faço questão de estar ao lado delas durante todo segundo de apresentação, mesmo que do outro lado assistindo, minha vibração é toda delas” 

A Copa de Ginástica Rítmica de Niterói acontece todo ano desde 2010 e premia com medalhas e troféu o melhor colégio ou clube de dança em três categorias: Em grupo (todas as ginastas participam), em conjunto (Apenas 5 ginastas competem juntas) e o Individual, que premia a melhor ginasta que apresenta sua coreografia sozinha ocupando todo espaço destinado a dança. 

Rock: o gênero está em extinção?

Letícia Carioly
7º período

O rock é um gênero musical que surgiu na década de 50 e evoluiu de ritmos já conhecidos, como o blues, a música country e o rythm and blues. Elvis Presley, considerado o rei do rock, foi um dos pioneiros e principal idealizador do ritmo. No fim da década de 60 e início dos anos 70, o rock desenvolveu diferentes subgêneros - o glam rock, heavy metal, soft punk, hard rock, rock progressivo e punk rock. Nos anos 80, surgiram o new wave, punk hardcore e o rock alternativo. A geração mais jovem do rock, nasceu após a década de 90, com o surgimento do grunge, indie rock e new metal/nu metal. Com esses desdobramentos do gênero, que alcançava todos os tipos de gostos e ideais, o rock dominou o mundo. 


Porém, com o pop em alta nos anos 2000, o rock pareceu ter perdido a força. Apesar disso, nessa década, o nu metal fez com que nascesse uma nova família. Bandas precursoras como Slipknot, Linkin Park, Limp Bizkit, P.O.D e Papa Roach revolucionaram o mundo do metal, sendo até hostilizados por puristas de heavy metal, ao usarem elementos da música eletrônica e o rap em suas composições. Nos dias de hoje, com alguns estilos musicais em alta - como exemplo a música eletrônica - não é tão fácil achar adolescentes que passem pela fase de experimentar todos os tipos de estilos. O Rock in Rio, maior evento musical do mundo, voltou ao Brasil em 2011 e resgatou amantes do rock que estiveram adormecidos. Mesmo assim, hoje em dia, há uma nova vitalidade em relação ao ideal rock. Grupos com influências diversas, alguns deles eram excessivamente influenciados por outros estilos de música, havendo também aqueles que preferiam manter a clássica base dos relacionamentos.

Recentemente, após retornar à frequência 102,9 pela segunda vez, a Rádio Cidade saiu do cenário do rock mais uma vez. A Cidade, como era conhecida pelo seu público, iniciou sua primeira fase em 1º de maio de 1977 e foi extinta no dia 6 de maio de 2006, com quase 30 anos de existência. Após uma grande mobilização nas redes sociais, capitaneada por Tico Santa Cruz e abraçada por adeptos do rock e antigos ouvintes, por meio da "hashtag" #VoltaRádioCidadeRJ, no dia 10 de março de 2014, a rádio voltou à ativa, já que a frequência estava vaga pela Jovem Pan 2 FM.

A polêmica que envolve o fim da rádio - pela segunda vez -, em 31 de julho desse ano, arrendada pelo Grupo Universo (Rádio Mania) vai de perda de patrocínios, falta de anunciantes, ofertas consideradas "gordas" pelo dial, até o fato de o próprio estilo musical ser muito variado e abrigar diversas vertentes, acabando impondo uma dificuldade peculiar em todos os aspectos. Para termos uma ideia, das 50 músicas mais tocadas nas rádios brasileiras, nenhuma é do gênero rock. A Nova Rádio Cidade durou pouco mais de 2 anos e deixa, mais uma vez, os ouvintes do Rio de Janeiro órfãos de uma programação voltada ao rock.

Os atrasos para lançamentos de álbuns, turnês e pronunciamentos são coisas que assustam os fãs do rock. Apesar da baixa procura, bandas conhecidas continuam a produzir com menos pressa suas composições, dada a comprovação que seus fãs apenas vão ficando mais velhos e não tão afoitos para novos sons, como a alguns anos. A briga e as dificuldades de satisfação e inserção no mercado musical atual também se devem muito ao seu próprio público, que não se comunica. O metaleiro não gosta de punk, o fã de punk não gosta de rock progressivo e a linha segue, sendo o rock o único estilo com essa característica peculiar. 


Bandas atuais podem ser até julgadas por "requentar" fórmulas antigas, porém é uma forma de não deixar que a verdadeira essência desse estilo se esvaia. Todos os estilos musicais sofrem mudanças, e as vertentes do rock, embora tenham uma base forte e resistente na memória coletiva, vão se transformando. Essas transformações frustram os adoradores do clássico, mas ganham novos admiradores na mesma proporção, trazendo o benefício de que o estilo não seja esquecido. 

A família Grael e seu amor pelo mar

POR PRISCILA RIBEIRO  
5ª PERÍODO 

A exposição "Grael - Amor pelo mar" faz uma homenagem à família de Lars e Torben Grael. Uma família de velejadores que fez do vento e do mar seus companheiros constantes e que gravou para sempre seu nome na galeria dos grandes representantes do esporte nacional. 

A exposição ficou em cartaz no Espaço Cultural Correios Niterói (Palácio dos Correios) do dia 5 de Agosto à 23 de Setembro. 

https://soundcloud.com/priscila-ribeiro-591633330/voz-006-1

Um fenômeno chamado Girls in the House.

    Por: Vinícius Pinheiro

    8° período


    Uma série  para o Youtube vem fazendo o maior borburinho na internet e rendendo sucesso para o seu criador Raony Phillips. Morador do município de Maricá, o rapaz de 23 anos tem esse projeto desde 2008, mas só ganhou grande visualização no Brasil através de uma sátira sobre a briga da socialite Kim Kardashian e do cantor Kanye West com a cantora Taylor Swift.

   Girls in the House nada mais é do que uma série criada através do jogo The Sims. Na história temos três meninas nas faixas de 20 e poucos anos chamadas de Duny, Alex e Honey que moram e trabalham na pensão da misteriosa Tia Ruiva onde as mais diversas situações e confusões acontecem. Cheia de referências a cultura pop e com aparições de artistas e personalidades como Lana del Rey, Dilma etc além de ter um toque de suspense,mistério, romance e comédia, tendo tudo para agradar todos os tipos de público.

   A série tem duas temporadas completas com 9 episódios e um da terceira temporada. O sucesso é tão grande que a página oficial do canal TNT no Facebook fechou uma parceria com o Raony para que ele escrevesse episódios exclusivos sobre o Grammy e o Oscar utilizando os personagens da série. E se você pensa que acabou, acredite praticamente todas as vozes dos personagens da série são feitas pelo seu criador além da trilha sonora.

Pílula anticoncepcional, faz bem ou não para a saúde das mulheres?

Por: Ivi Soares
7º período

Muitas mulheres usam a pílula anticoncepcional como único método contraceptivo, porém recentemente algumas mulheres expuseram seus casos de mal-estar e doenças graves causadas pela pílula. É então que a dúvida começou a atingir as mulheres novamente, tomar anticoncepcional faz bem ou não para a saúde?

Médicos alertam que nem todas as mulheres sentem incomodo ao tomar pílula, mas é imprescindível que a mesma seja receitada por um ginecologista e que seja levado em conta o histórico familiar, as condições atuais da mulher e os exames realizados pelo médico.

Entre as mulheres que sentem efeitos colaterais os mais comuns são, inchaço, dores de cabeça, retenção de liquido, enxaqueca e ganho de peso. Em alguns casos mais graves as mulheres podem ter trombose ou trombose venosa, doença que coagula o sangue nas veias e causa dores e inchaço e em sua forma mais grave pode levar a morte.

De acordo com a anvisa mulheres que usam anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou desogestrel (caso das pílulas) têm um risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em um ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais combinados. No entanto médicos especialistas dizem que o risco é muito pequeno.

Existem outros métodos contraceptivos que não usam hormônios e podem substituir a pílula, a dica é ficar atenta aos sintomas e consultar o seu médico caso queira trocar de método contraceptivo ou tirar mais dúvidas sobre o assunto.

A realidade do desemprego

Por Isabela Almeida

8° período

Que o nosso país está em crise todos nós já sabemos, mas quando a realidade do desemprego não é a nossa, pode ficar difícil de entendê-la e até de ver que o problema é mais grave do que talvez imaginamos. 

Em entrevista a Siomara Cardoso de cinquenta e sete anos, ela conta que trabalhava em comércio, porém com a crise foi mandada embora, a empresa não poderia mais pagar o salário equivalente ao que tinha e até reduzi-lo ficaria difícil , sendo a unica alternativa dispensa-la. Ela conta que a notícia foi dura e mais ainda pela crise que já tornaria difícil de conseguir um novo emprego e por conta de não ser mais tão jovem essa dificuldade aumentaria.  

Ainda em casa desempregada, Siomara, que não tem nenhuma graduação, está tentando montar seu próprio negócio junto a seu marido que está empregado e pode ajuda-la, afirma que pra ela, acha que essa será a única solução e espera que a situação do Brasil melhore.

Quarta edição Feira da Africanidade de Niterói

Por Augusto Paulo António 

Período - 7º

O Horto do Fonseca recebeu, neste sábado (17), a quarta edição da Feira da Africanidade de Niterói.

A feira reuniu cerca de 80 expositores, que traziam diversos aspectos da cultura afro, reafirmando a identidade dos negros. O evento aconteceu das 11h às 19h. Com uma programação cultural para entreter os visitantes com, dança do Jongo, musica, poesia e muito mais.

A maioria das expositoras eram mulheres, vindo de diversos cantos de Niterói para expor os seus produtos como; calçados, roupas, tecidos e acessórios que potencializam a origem Africana.

O Projeto da Africanidade, abre as portas para mulheres empreendedoras, que querem mostrar seus talentos e divulgar seus trabalhos. O projeto conta com a parceria da Rede Niterói Criativa, que é um projeto que abarca apenas mulheres empreendedoras nas mais diversas áreas de criação como; Artesanato, Moda, Gastronomia, Artes Plásticas e ainda acessória jurídica para mulheres.

Entrevista " Áudio"
Regina Akemi- Estilista

Entrevista com Helem Assis  - Expositora 

" Audio"

Um Pouco Sobre o Grupo de Pagode Feijão da Mesma Concha

Por: Lais Almeida

8º Período

Para conhecer melhor esse mundo de quem vive da música, o percussionista Vinnícius dos Santos, do grupo de pagode: Feijão da Mesma Concha me concedeu uma entrevista onde conta um pouco sobre a trajetória do grupo e deixa dicas para grupos que desejam sucesso na carreira.

Quantos e quem são os integrantes do Feijão da Mesma Concha? 

Somos cinco. Eu, Felipe Marques, Edson Rodrigues (Dinho), Gefferson Passos (Azul), Michael Macedo (Mineirinho).

Porque escolheram esse nome para o grupo? 

O nome fui eu mesmo que escolhi por um acaso [risos]. Foi assim, tive a ideia de fazer uma roda de samba só para reunir os amigos e familiares, tomar cerveja e comer uma feijoada. Aí no dia marcado foi maior alegria ver todo mundo junto curtindo o samba. Mas, até então não existia o projeto, foi quando pensei: todo mundo curtindo, somos amigos, vai ter pagode e feijoada. Surgiu o Feijão da Mesma Concha um nome diferente e que está ligado a união que sempre vai existir entre nós. Podemos dividir nossos bons e maus momentos e extravasar os problemas diários. Começamos a fazer a roda de samba direto até que decidimos nos tornar um grupo de pagode com agenda fixa. Todos os integrantes concordaram.                     

Como é manter um grupo de pagode na mídia hoje, visto que, já existem tantos outros grupos que fazem o mesmo que vocês?

É complicado porque precisamos inovar sempre para não ficar na ‘mesmice’, então a diferença do Feijão da Mesma Concha é essa! Manter nossa alegria para contagiar o público, as brincadeiras durante os shows, poder contar com a presença dos nossos amigos e familiares que sempre aparecem para nos prestigiar e nos incentivar a seguir com os nossos sonhos. Acho isso que deixa a gente um pouco na boca da galera e causa um diferencial dos outros grupos.

Qual é a rotina de trabalho e ensaio de vocês?

Temos sempre reuniões e ensaios para decidir algumas coisas, repertórios e tudo mais. Às vezes temos alguns estresses, mas isso é normal, pessoas com personalidades diferentes sempre gera um tipo de conflito. Tentamos fazer semanalmente nossas reuniões e ensaios. Nosso trabalho atualmente tem sido no Pub'fa, toda sexta-feira, estamos lá desde março de 2016.

Todos os integrantes só vivem da música ou possuem outra profissão?

Atualmente apenas o Edson e o Michael que exercem outra profissão que não seja tocar no Feijão da Mesma Concha, os demais só vivem como profissionais da música.

Quanto tempo existe o Feijão da Mesma Concha?

A nossa estreia oficial foi em dezembro de 2015, mas o grupo existe mais ou menos um ano.

O que você aconselharia para os grupos que estão iniciando carreira?

Diria para não desistir dos sonhos que os motiva a cada dia, sempre correr atrás dos objetivos e nunca se esquecer das pessoas que estão dispostas a ajudar e incentivar o crescimento do grupo.  Aprender a usar as frustações que podem surgir como um impulso para o sucesso.

Como os fãs ou empresários podem entrar em contato com o grupo?

Para entrar em contato com o nosso grupo basta procurar nas redes sociais: feijaodamesmaconcha, tudo junto mesmo! Estamos no Facebook, Instagram, YouTube e Soundcloud. 

Vlog e blog: um jeito novo de fazer dinheiro em casa

Clara Rôças 8º período

No início do século XXI, ainda com a internet discada aqui no Brasil, surge o Blog - diário digital. No começo quem fazia planos com operadoras para adquirir a internet também poderia criar um domínio para um blog. Criar sites custava mais caro, além da maioria das pessoas não saberem criar layouts complexos, no qual era preciso conhecimento em html. Resumindo: criar um blog, ou seja, um diári digital, era muito mais vantajoso: já vinha no pacote da operadora, havia layouts prontos, era só criar postagens e não era necessário mexer no código complicado para montá-lo.

Blogger da Google, criado em 1999 virou febre no começo dos anos 2000

O mundo viveu uma verdadeira febre em criar diários digitais. Era possível fazer amizades, encontrar gente com o mesmo problema, aprender coisas novas. Então surgiu blog para todos os gostos, desde os mais pessoais, críticos, tutoriais e até para ganhar dinheiro (seja por conta própria ou com a ajudinha do AdSense). Até hoje sites como o blogger do google e o WordPress são ótimos sites para quem quer criar um blog grátis. A nova mania quando se trata de blog é o famoso tumblr, nada mais que um site que permite você criar um blog, porém há seus diferenciais que explicam seu sucesso: poder postar gifs, música, fotos, escrever, seguir, responder seguidores e repostar o que está em outro. Na maioria, criadores de tumblr não escrevem um post padrão (sobre o dia-a-dia ou alguma coisa aleatória), e sim postam gifs ou imagens variadas, como um mosaico de fotos. Geralmente é escolhido um tema específico e assim se posta o que está armazenado no seu computador ou no “banco de dados” dos outros tumblers.

Nova ferramenta de blog mais procurada atualmente

De tempos para cá surgem os vlogs, que são vídeos postados com frequência no youtube onde se aborda algum tema. Isso se deve graças ao avanço da tecnologia nas câmeras digitais e a acessibilidade de preço. O vlog pode ser uma ótima opção para quem quer desenvolver o carisma, não tem tempo de escrever, quer se expor como forma de a proximidade maior com os seguidores e facilitar contato de trabalho. Como no blog é possível ganhar dinheiro também através do número de visualizações e curtidas, fazendo propaganda de produtos e claro ter a oportunidade de ser visto por alguém interessado em te contratar. Criar um vlog pode ser mais prático inicialmente do que pensar em escrever em um blog ou enfeitar o layout, no entanto, é necessário editar o que foi filmado e isso pode tomar bastante tempo. Muitos vlogueiros antes eram blogueiros, eles geralmente não abandonam os blogs, mas criam todos os tipos de redes sociais possíveis para ficar mais próximo dos seguidores e de um eventual trabalho que apareça. O mercado de trabalho está tão competitivo que há empresas que buscam vlogueiros, pois eles já possuem uma rede de contatos, boa comunicação e carisma.

Vlog: um novo jeito de ganahr dinheiro, basta ter carisma

Vlogueiros e blogueiros ganham convites, presentes, viram garoto-propaganda, viajam, ganham um salário que pode chegar a 200 mil ou mais. As ferramentas estão bem acessíveis basta só dedicação, tempo, computador, uma câmera e uma boa ideia na cabeça.

Realidade ou ficção: a evolução dos gráficos nos games

Clara Rôças 8º período

Os jogos eletrônicos tiveram seu auge com os vídeo game. Hoje em dia, podem ser jogados em games portáteis, passando por tablets e smartphones e até no computador. A história dos vídeo games se deve a Ralph Baer. Considerado o “pai” do vídeo game (antes chamado telejogo), Baer foi responsável por criar a famosa caixa marrom feita de madeira: a Brown Box. Havia seis míseros jogos feitos de pixels bem arcaicos, com apenas duas cores. De lá pra cá, vieram vários vídeo games: o famoso Atari 2600, Master system, Super Nintendo, Playstation, entre outros.

Ralph Baer: o pai do vídeo game

Na década de 80, cerca de 30 milhões de unidades do famoso Atari 2600 já haviam sido vendidas. Se você teve um, com certeza jogou Pac Man e Donkey Kong. O avanço gráfico veio com as cores e personagens, além de histórias.
Dez anos depois, há grandes avanços nos gráficos, que passam de 2D para 3D. Quem não se lembra do Super Mário 64, sucesso de vendas da Nintendo? Apesar de não ser o primeiro com essa nova tecnologia, o encanador bigodudo foi responsável por impulsionar os jogos, que passaram a ser produzidos em três dimensões. Os ambientes ainda pareciam desenhos animados, mas possibilitavam encontrar partes secretas e explorar mundos. Finalmente, os jogos saíam da tradicional fase linear. Doom, Tomb Raider (com a sex symbol Lara Croft) e Wolfenstein 3D marcaram a geração.

Foto Clara Rôças / O gráfico atual dos games de última geração

Com a chegada do novo século, Microsoft e Sony se estabelecem no mercado como rivais. Os jogadores começam a dar cada vez mais valor aos gráficos, que se tonam prioridade até para os estúdios alternativos. Há a criação dos mundos abertos e a capacidade de ser conectar a internet para jogar.

A Brown Box, considerado o primeiro vídeo game da história

A obsessão atual é a realidade aumentada nos games, fazendo com que a Nvidia – empresa que produz componentes eletrônicos - coloque no mercado placas de vídeo cada vez mais sofisticadas. A geração atual não se preocupa apenas com a capacidade gráfica do jogo, mas o seu desempenho.
O desafio para as empresas é poder conciliar os dois ao mesmo tempo sem que isso prejudique a performance do jogador. Tanto que já podemos falar em realidade virtual: óculos que possibilitam entrar no jogo como se estivesse vivendo aquilo.

Óculos de realidade virtual, será a nova aposta do playstation pro

Esta é a próxima etapa da realidade gráfica. Para alguns, o assunto pode ser polêmico: será que distinguiríamos a ficção da realidade? “Só trará algo a mais para as pessoas se distraírem e se divertirem. Inclusive, as simulações já eram usadas. Só mudará o nível de realismo. As pessoas deveriam ter medo dos filmes de terror, por causar “supostamente” danos psicológicos às pessoas. O que não acontece, continuamos a viver normalmente.”, diz a gamer Andréa Santos de 20 anos.

Se você acha que esta tecnologia está em um futuro longínquo, não se engane, pois essa é aposta da Sony com seu HDM - head-mounted display - que será lançado em breve com o vídeo game Playstation pro que vai contar com um óculos de realidade virtual.

Livros digitais podem ser uma boa alternativa de leitura

Clara Rôças 8º período

Foto: Clara Rôças / Os e-readers são leitores digitais de livros (e-books)

Os livros digitais, chamados e-books, têm como origem a velha leitura em PDF -Portable Document Format- de livros no próprio computador. O problema é que os leitores não gostavam de gastar horas arrastando a barra lateral do mouse em uma longa leitura, pois ao final a vista estava cansada.
A origem desse fenômeno se devia a vasta coletânea de livros interessantes. O motivo pode ser tanto pela afinidade digital, quanto pelo poder aquisitivo, já que livros geralmente custam caro.

Kindle da Amazon, o mais popular e-reader / Foto Clara Rôças

A história de aparelhos que permitem a leitura digital (e-Reader) tem sucesso com a empresa Amazon, embora sua ideia já tenha sido idealizada na década de 40 por Vannevar Bush e Alan Kay. O primeiro a ser comercializado foi o Rocket-ebook em 1998. No entanto, é o Kindle lançado em novembro de 2007, que ganha popularidade e vira referência em e-books. Apesar da aparência de um tablet comum (lembrando que o primeiro iPad só foi lançado em 2010), o seu objetivo principal é a leitura: a tela não é colorida, permite ajuste do tamanho da fonte, a luz é fosca e não há iluminação de fundo, portanto permite ler sem o cansaço da vista. O preço é bem mais em conta: o aparelho mais simples sai por cerca de R$ 240. Porém, a empresa já mostrou que também quer competir com a Apple ao lançar o Kindle Fire (indisponível no Brasil) que permite baixar aplicativos como twitter, facebook, jogos e até tirar fotos. O fato pode vir da existência do aplicativo de e-Reader da Amazon permitir que um comprador de um tablet tenha acesso à vasta biblioteca da empresa (que inclui livros de graça).

O Kindle conta com várias funcionalidades / Foto Clara Rôças

Mesmo sendo um aparelho eletrônico e que, ao ser descartado, prejudicará o meio ambiente, o Kindle, é uma boa opção para quem não quer amontoar a casa com livros cheios de poeira. Uma boa argumentação é que livros destroem milhares de árvores por ano, enquanto um único kindle suporta mais de mil e-books em sua memória.
Outra novidade é a possibilidade de assinar revistas e jornais por ele. Seu concorrente é o Kobo, que também usa tecnologia de tinta eletrônica. O aparelho canadense está disponível no site da Livraria Cultura na faixa de R$ 600. A livraria Saraiva também possui seu aparelho e-reader: o lev.
Houve uma grande preocupação inicial de que o Kindle acabaria com os livros, mas por agora os e-books são outra possibilidade de leitura e até uma boa forma de atrair os jovens não muito familiarizados com os livros, no entanto o aparelho luta para sobreviver em um mercado altamente competitivo e nada lucrativo.
 O mercado atualmente não é dos mais fortes, somente 3% dos livros correspondem a e-books no Brasil. Mas, há esperança de aumento. Com estatísticas tão ruins os e-books não são inimigos dos livros, mas sim, uma nova forma que junta à tecnologia com a leitura a favor de um futuro onde os jovens tenham mais cultura, informação e gosto por uma boa história.

Valores tradicionais

Mathias Marinho Dias Neto

  

 8º período

Hoje em dia a forma de Ensino do CENIM é totalmente direcionada a forma tradicional (reunião de pais, cantar o hino nacional e desfiles). O objetivo e ter uma família dentro da escola. Com respeito e carinho, é mostrado para as crianças a importância que cada um representa na convivência diária, e que através do amor se consegue encontrar melhor os caminhos que a ajudem na formação do caráter, e consequentemente no seu sucesso.

Minha base de educação

Mathias Marinho Dias Neto

   8º período

Em 1997, com o objetivo de trabalhar na educação, de acolher crianças, como seres de ensinamentos foi fundado o Centro Educacional Nilda Mendes - CENIM. Este nome e uma homenagem a Nilda Mendes Dias, mulher que celebrou o amor como fonte de inspiração. Foi um início com muitas dificuldades, pouquíssimos alunos, mas, aos poucos o trabalho desenvolvido foi galgando os degraus do conhecimento. A Instituição de Ensino, tem hoje o reconhecimento dos pais, por ser uma escola cujo o referencial é o amor as crianças.

Ação Social na Praça

Evento promovido por colégio em BH leva informação à Praça da Liberdade

Por Carolina Ribeiro 5º Período

Neste sábado (10), aconteceu pela manhã a primeira edição do “Projeto Claretiano em Ação” na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O Colégio Claretiano BH, que organizou o evento, levou seus alunos para a praça com o intuito de articular as diferentes ações que vêm sendo desenvolvidas por seus docentes e discentes e representar os seus princípios básicos educativos.

O evento, que era voltado para a Ação Social, ofereceu atividades específicas como zumba, atividades físicas, aferimento de pressão, primeiros socorros (para problemas cardiovasculares), informação nutricional (avaliação da gordura corporal), artesanato, sustentabilidade, educação para o trânsito, informações antidrogas, acidentes domésticos, robótica e cuidados para evitar o zika vírus.

Com atividades que aconteceram durante toda a manhã, o colégio promoveu ainda, um prêmio com medalhas para os melhores alunos, além da apresentação de música e poesia feitos por seus discentes.

A Rua Como Moradia "moradores de Rua"

Por Augusto Paulo António 

Período - 7º

Conhecida pela beleza natural, extensa área litorânea e pelo alto índice de qualidade de vida, Niterói é também uma das cidades com maior concentração de moradores de rua do Brasil. A proporção de moradores de rua em relação à população do município é o dobro do índice nacional.

Segundo pesquisa inédita do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, há 529 pessoas nessa situação, o que corresponde a 0,112% do total de niteroienses. Já a média nacional é de 0,061%. Apesar dos números, a Prefeitura conta apenas com um abrigo, com capacidade para 50 pessoas. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, desenvolvida entre agosto de 2007 e março de 2008, pelo Instituto Meta, escolhido pelo ministério.

Em Niterói, 68,8% dos mendigos são do sexo masculino e quase a metade (49,6%) tem entre 45 e 54 anos. Em relação à escolaridade e emprego, o estudo concluiu que quase 50% não terminou o Ensino Médio e mais de 30% são catadores de material reciclável. Em todo o País foram identificados 31.922 adultos em situação de rua.  Migração – Em Niterói, um outro problema seria a migração da população de rua de outras cidades. Além disso, 23% dos moradores de rua entrevistados sempre viveram no município, enquanto 64% vieram de outras cidades e 13%, de outros estados.

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Niterói realizou  uma ação de abordagem e acolhimento de pessoas em situação de rua, no mês de Abril de 2016. O trabalho ocorreu na avenida Ernâni do Amaral Peixoto, no centro, e adjacências, na rua Tenente Mesquita, em Icaraí, próximo do Caio Martins, e em outros  pontos da cidade.

                                                              

Ao todo, 49 pessoas foram acolhidas das ruas. A ação contou com o apoio do Conselho Tutelar, Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente - DPCA, Guarda Municipal, Polícia Militar e da Clin (Companhia Municipal de Limpeza de Niterói)

A importância da atividade física na infância

POR PRISCILA RIBEIRO
5º PERÍODO

A prática de atividades físicas e esportes desde a infância sempre foi recomendada pelos médicos para o desenvolvimento físico e mental das crianças. As crianças aprende várias formas de se relacionar com os outros trocando experiência, a  competir, a superar a timidez, a fazer amigos, a ter bons hábitos e aprender a seguir regras. A atividade física também controla o aumento exagerado da obesidade. A prática de atividades físicas previne problemas futuros, como estresse, problemas respiratórios e cardíacos, de coluna, entre outros. O esporte desenvolve força óssea e muscular melhorando o desempenho físico.

                                                                                      Foto Priscila Ribeiro

A natação é o esporte mais completo

Atividades coletiva, cultural ou de lazer trazem melhorias na qualidade de vida contribuindo com o desenvolvimento. Crianças que tem padrões de vida saudáveis, terão seus benefícios por toda sua vida. Os pais devem ser os maiores colaboradores oferecendo apoio e orientação na prática de esportes aos filhos. Crianças não devem ficar paradas por muito tempo. Todos nós precisamos praticar algum esporte e ensinar isso a elas.

                                                                                                 Foto Priscila Ribeiro

                                    
                                         O judô auxilia no comportamento e aprendizado

Show de superação nas Paralimpíadas

Por Isabela Almeida - 8° período

As Paralimpíadas Rio 2016 tiveram inicio no dia sete de Setembro com cerimônia de abertura no Maracanã contando com a presença dos atletas paralímpicos dos diversos países participantes dando um show de simpatia, mas isso não é só o que eles vieram nos mostrar. Com grande desempenho e quebra de recordes, esses atletas mostram grande superação de seus problemas, comprovando que são heróis de verdade.

Como exemplo temos a corrida em cadeira de rodas, que é praticada por atletas com deficiência física, e as provas são no Estádio Engenhão.

Mãe de três filhos conta a sua experiência e prioridades na vida

Por: Lais Almeida
8º Período

Em entrevista Taís Ribeiro de vinte e seis anos, mãe da Sofia, de quatro anos, Luiz Gabriel, de dois anos e Rafael, de cinco meses, demonstrou indignação ao falar das pessoas que querem opinar em tudo, alertar e contar histórias mirabolantes sobre bebês ou até mesmo ensinar como deve criar seus filhos. É muito mais fácil apontar dedos e recriminar modos. Mas o mais importante é aprender a lidar e desencanar com tantos palpites criar um recipiente, pequeno, para doses de paciência. Ela afirma que apesar de ter gente opinando sobre o que deve fazer ou não escolheu educar seus filhos da maneira que considera correta.

Taís conta também que a maternidade sempre foi uma prioridade em sua vida e com o tempo aprendeu a conviver com o barulho 24 horas por dia, criança correndo pela casa, a TV sempre ligada em canais de desenhos. Nos momentos de desespero e estresse lembra que ter três filhos foi uma escolha própria e que essa é fase de fazer bagunça. Que não trocaria nenhuma de suas experiências maternas para prolongar a juventude.

SAÚDE

Por Rose Madeo – 8º período

PESSOAS COM INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN E À LACTOSE, SOFREM COM A POUCA DEMANDA DE PRODUTOS DESTINADOS A ESTE GRUPO.

Imagem do Google

Intolerância ao glúten e à lactose. Quais são as causas? Quais os sintomas? Como tratar? Tem cura? Para falar sobre este assunto, uma entrevista com a doutora Simone Benevento, que é veterinária, mas descobriu que sofre dessa doença.

Rose Madeo e Simone Benevento - Foto de Marta Coe

Como você descobriu que tinha intolerância ao glúten e à lactose?

Durante dois anos, senti muito desconforto abdominal, achava que eram só gazes, pois, estava numa dieta totalmente desregrada. Sentia muitas cólicas, sofria de diarreia e lesões cutâneas. Nesse meio tempo, tive uma pancreatite e descobri uma rosácea no rosto. Fui ao dermatologista e comecei tratamento com antibiótico. Passou a pancreatite, mas continuei com dor abdominal, diarreia e a rosácea junto. Então, a clínica geral pediu exames para lactose e sugeriu que eu fosse a um gastroenterologista.

A intolerância ao glúten e à lactose, pode ser confundida com hepatite?

Pode ser confundida com alterações no fígado, pelo problema na vesícula biliar. O diagnóstico é complicado.

Qual o exame para diagnosticar a intolerância ao glúten e à lactose?

Do glúten, tem a sorologia, que é um exame de sangue para detectar os anticorpos. São três, sendo dois mais específicos. Endoscopia e biópsia múltipla do duodeno. Mas até chegar nisso, os sintomas podem ser confundidos com várias doenças. A pessoa celíaca, se não fizer o tratamento e continuar ingerindo glúten, pode vir a óbito.

Esse problema geralmente não é descoberto na infância?

É mais comum e, quando criança, o diagnóstico é mais rápido por causa do controle na alimentação e às visitas frequentes ao pediatra. Porém, tem ocorrido muitos casos de descoberta a partir dos 40 anos e na fase adulta, é mais difícil detectar a intolerância, porque somos mais relaxados, comemos e bebemos tudo que vem pela frente e achamos que foi alguma “besteirinha” que comemos.

Quais são as causas?

A intolerância ao glúten, é a deficiência que se tem de digerir essa proteína, que é encontrada no trigo, na cevada, na aveia, no malte, no centeio e em outros produtos. A proteína é uma molécula grande, que é composta por outras subfrações. Essas frações ficam na mucosa do intestino e quem tem intolerância, não consegue degradar, então, essas mucosas ficam nas moléculas do intestino, causando lesões e as mucosas vão ficando mais abertas, e causam uma série de problemas.

Quais os sintomas?

Muita dor abdominal, prisão de ventre, diarreia intensa, às vezes com sangramento, fezes com bastante gordura, perda de peso, cansaço, proliferação excessiva de bactérias. Está relacionado também ao aumento na diabete tipo 1, tireoidite de hashimoto e algumas influências imunológicas.

Qual o tratamento?

O tratamento é a dieta alimentar. Não ingerir alimentos que contenham glúten e lactose. Falamos bastante sobre o glúten. Na lactose, é o açúcar do leite. Muitas pessoas confundem e acreditam ser alergia à proteína do leite e acabam comprando produtos sem lactose. Não vai resolver o problema. Não pode ingerir leite e seus derivados de origem animal, a não ser que o leite venha adicionado de lactase, que é a enzima que catalisa a hidrólise da lactose em glicose e galactose. Quem tem intolerância à lactose, tem deficiência em produzir essa enzima. Apenas os leites vegetais são recomendados para consumo. Leite de soja, amêndoa, arroz, castanha do Pará, castanha do caju.

Tem cura?

A cura é a alimentação. Quem tem intolerância ao glúten, existe uma relação em torno de 50% de ter intolerância à lactose também, justamente por causa da destruição da mucosa do intestino.

Os alimentos destinados a quem tem intolerância ao glúten e à lactose, são facilmente encontrados em supermercados?

Não e são caros. Logo que descobri que eu era intolerante, levava horas no mercado lendo rótulos. Esses alimentos são obrigados a ter rótulos informando que não contém glúten e lactose, mas não são tão visíveis. Existe uma exigência que ainda não é cumprida à risca, de ter prateleiras exclusivas para produtos sem glúten. Para a lactose não tem essa exigência, mas para o glúten sim.

Você começou a produzir alimentos que não contenham glúten e lactose. O que você produz? É só para o seu consumo ou está comercializando também?

Pela dificuldade em encontrar, eu resolvi produzir alimentos sem glúten e sem lactose. No momento, estou produzindo pão de forma e bolos com vários sabores. Pão australiano, abóbora com alecrim, girassol, amaranto, castanha do Pará e outros. Para os pães são 11 sabores. Para os bolos são três. Cacau com coco, cenoura com cacau e banana com canela. Eu me preocupei em fazer um alimento que fosse natural e funcional, e dentro disso, tento fazer com o melhor aspecto e o melhor sabor. Não somente fazer uma substituição qualquer, cheio de carboidratos, mas que seja uma coisa saudável, usando fibras e nutrientes. Não só para o meu consumo, mas estou vendendo para algumas lojas de produtos naturais e vendo sob encomenda também.

Como foi a transição da pessoa normal para intolerante?

Foi um choque. Eu sempre gostei de sair, comer e beber fora, e, trabalhando, também almoçava em restaurantes, então, tive que me adaptar à minha nova rotina alimentar. Não foi fácil. Quase tudo tem glúten ou contaminação cruzada. Em um restaurante, você até pode comer arroz e feijão que não contém glúten, mas você não sabe que tempero foi usado ou se a pessoa mexeu com a mesma colher que usou em uma massa, por exemplo.

Quais os alimentos e bebidas permitidos?

Churrasco, legumes e verduras estão liberados. Carnes em geral, desde que não sejam temperadas, porque muitos temperos contêm glúten. Cuidado com os embutidos, como linguiça e salame, que podem conter glúten e leite em pó. Margarina tem que ser vegetal, como a Becel azul. Já se pode encontrar macarrão e lasanha a base de arroz, e mussarela, queijo prato, queijo minas sem lactose. Refrigerantes, vinho, batidas sem leite condensado e cerveja sem glúten, desde que a pessoa tolere até 20ppms. Se a pessoa intolerante for a uma festa, o ideal é que leve seu próprio alimento e sua bebida.

Você é veterinária. Existem casos de animais, como cachorros e gatos que são intolerantes ao glúten e à lactose?

Desconheço casos de animais intolerantes. Ainda não tem um estudo definitivo sobre isso, porém, já existe ração sem glúten. Não pelo animal ser intolerante, mas pela preocupação com o proprietário que tem intolerância ao glúten. Na manipulação da ração ou uma lambida do animal no proprietário, pode gerar a contaminação cruzada.

Para quem quiser e precisar entrar em contato com Simone Benevento para comprar alimentos sem glúten e sem lactose, ela tem uma Página no Facebook:
https://www.facebook.com/saborinatura

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