Foto: Pixabay
Recentemente, o CEO do Twitter,
Jack Dorsey, surpreendeu o mundo ao declarar que ingere apenas uma alimentação
por dia e o motivo é uma prática que tem se tornado cada vez mais popular: o
jejum intermitente (JI). Considerada por muitos como extrema, o JI é uma dieta
que consiste em realizar a privação total de alimento pelo período de 12 até 23
horas. Há adeptos que afirmam que realizar jejum completo por até duas vezes na
semana sem nenhum prejuízo físico.
Segundo a nutricionista Fernanda Lopes,
os benefícios já foram comprovados em experimentos, mas não existe ainda um
estudo aprofundado sobre os impactos do JI no organismo de seres humanos. “A
maioria dos estudos foi realizada em ratos e relacionam o jejum a benefícios
como: a redução do risco de doenças cardiovasculares, melhora da diabetes, dos
níveis de colesterol, de inflamações crônicas e doenças autoimunes”, disse.
Histórias de sucesso se multiplicam
em diversos canais e o JI é um dos assuntos mais comentados em grupos no
Facebook sobre emagrecimento. Mas, como assevera Fernanda, a aparente
facilidade do JI e seus resultados milagrosos escondem riscos e alterações
comportamentais. “Vale lembrar que, com fome, ficamos mais irritados, mau
humorados. Comportamentos que estão por trás de dietas como essas muito
restritivas”, lamentou.
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