terça-feira, 11 de junho de 2019

Jejum intermitente: entenda os riscos e benefícios

Bruna da Silva Araújo - 2019.1 / 201707262454


Foto: Pixabay

Recentemente, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, surpreendeu o mundo ao declarar que ingere apenas uma alimentação por dia e o motivo é uma prática que tem se tornado cada vez mais popular: o jejum intermitente (JI). Considerada por muitos como extrema, o JI é uma dieta que consiste em realizar a privação total de alimento pelo período de 12 até 23 horas. Há adeptos que afirmam que realizar jejum completo por até duas vezes na semana sem nenhum prejuízo físico.

Segundo a nutricionista Fernanda Lopes, os benefícios já foram comprovados em experimentos, mas não existe ainda um estudo aprofundado sobre os impactos do JI no organismo de seres humanos. “A maioria dos estudos foi realizada em ratos e relacionam o jejum a benefícios como: a redução do risco de doenças cardiovasculares, melhora da diabetes, dos níveis de colesterol, de inflamações crônicas e doenças autoimunes”, disse.

Histórias de sucesso se multiplicam em diversos canais e o JI é um dos assuntos mais comentados em grupos no Facebook sobre emagrecimento. Mas, como assevera Fernanda, a aparente facilidade do JI e seus resultados milagrosos escondem riscos e alterações comportamentais. “Vale lembrar que, com fome, ficamos mais irritados, mau humorados. Comportamentos que estão por trás de dietas como essas muito restritivas”, lamentou.

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