Paraíso atingido pelo caos
Por Mariana Valadão - 6º período | Campus Madureira
O Rio de Janeiro é um dos destinos turísticos mais conhecidos no mundo, suas belezas naturais em meio ao urbanismo se destacam. Não é por acaso que o Parque Nacional da Tijuca , considerado uma das maiores florestas urbanas do mundo, recebeu mais de três milhões de pessoas no ano passado entre turistas e cariocas. Carlos Cidrini, 29 anos, que tem o parque como o local preferido para realização de trilhas, explica:
“Funciona como higiene mental para recarregar a bateria. Vivo preso com o computador e as atividades do dia-a-dia, isso desgasta o corpo e a cabeça. As trilhas me ajudam a reconectar com a natureza e comigo”.
No que se refere a segurança a psicóloga Karla Guimarães, 41 anos, moradora de Vila Isabel, opina que:
“O que ocorre nestes locais é a mesma violência que está presente no restante da cidade e sua origem é extremamente complexa. Ações voltadas para redução da violência urbana de uma forma geral, e que a meu ver vão muito além da repressão, terão como consequência a melhora do cenário geral, o que inclui as trilhas”.
A recém-inaugurada Trilha Transcarioca em seu primeiro final de semana de funcionamento teve registros de assaltos a turistas. Órgãos públicos e privados preocupados com as ocorrências estão se mobilizando para dar mais segurança ao público. Como afirma o biólogo Carlos Dumas, 32 anos:
“Esforços de inciativas privadas e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro vem tentando minimizar os impactos causados pela atual conjuntura do Governo do Estado e do país. Com uma Polícia Ambiental preventiva os frequentadores poderão usufruir em segurança de todo o entorno da área.”
Durante o Fórum Empresarial do Turismo, realizado na capital fluminense no começo de abril, o presidente da Embratur , Vinicius Lummertz, foi otimista sobre o futuro do turismo na região:
“O Rio de Janeiro vai saber enfrentar as adversidades e retomar o crescimento do fluxo turístico internacional. Os novos equipamentos turísticos estão aí, os hotéis também. Não podemos deixar que morra o legado dos grandes eventos.”
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