sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Crise na economia afeta também setor de pintura residencial



Tintas - Segmento imobiliário têm dificuldades neste semestre de 2017

Por Marcelo Silva do Aragão - 8° período
13/09/2017 


Loja vazia é reflexo da crise no setor (Foto: Marcelo Silva)


A situação difícil que passa a economia brasileira fez com que consumidores de tintas para uso dentro de casas diminuíssem a procura pelo produto, desde semestre do ano passado até o primeiro deste, por conta desta instabilidade vivida no país de desempregos e falta de pagamentos de salários no funcionalismo público.
Um panorama marcado por inseguranças, sem ainda perspectiva de melhora foi o prognóstico apresentado pela Indústria de Tintas em 2016 e que vem se confirmando no começo de 2017 até presente data, pois esse reflexo aparece nas lojas de segmento espalhadas pelo país e pelas expressões de insatisfação dos comerciantes.
João Paulo, 29 anos, vendedor do ramo, deu um pequeno depoimento sobre a situação no estabelecimento onde trabalha, há dois anos, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, expressando sua indignação com a baixa nas vendas do comércio. Ouça o trecho da entrevista que ele concedeu para o Blog no link abaixo:


https://sites.google.com/site/cidadaniaverdadeira/noticias/grava%C3%A7%C3%A3o%20jo%C3%A3o.mp3?attredirects=0&d=1


Apesar da expectativa do funcionário do "negócio", Antonio Carlos Lacerda, presidente do Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Fabricantes de Tinta (Abrafati) afirmou que até o nível de emprego neste setor deverá ser afetado pela queda na demanda em alguns segmentos, como o automotivo, que neste ano pode ter uma diminuição de 19% no volume de produção.
Essa previsão é confirmada também pelo Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado do Rio de Janeiro (SINTIRJ). Ele informa que o desemprego no segmento está em alta desde abril, fechou o mês de julho com progressão, pois houve o corte de 282 postos de trabalho.
Ao analisar as perspectivas para o mercado, Lacerda, que também é vice-presidente sênior da Basf para a América do Sul, previu queda de 4% no consumo neste ano. Porém, ele acredita que existem alternativas para as empresas, porque diz ser o cenário carregado de desafios, com diversas oportunidades para investimentos em novas tecnologias e produtos que priorizem a sustentabilidade.




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