Foto: Chailon da conceição |
Mesmo o Brasil sendo um país tropical com extensão continental em que o sol é comum a praticamente todos os dias do ano, essa fonte energética ainda é ignorada por boa parte das cidades. Um exemplo disso, é Niterói, ex-capital do Rio de Janeiro e que somente este ano passou a contar uma região iluminada pela energia solar. Segundo especialistas, explorar o potencial solar será uma alternativa para afastar o risco de racionamento cada vez que o nível dos principais reservatórios baixa com a escassez de chuva.
Na comunidade tradicional do Quilombo do Grotão, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói, a iniciativa foi recebida com ar de felicidade pelos moradores. As placas fotovoltaicas foram instaladas no segundo semestre deste ano pelo projeto Quilombo Solar. Além de promover uma fonte limpa, gratuita, renovável, jovens da comunidade recebeu orientações e descontos em sua conta de luz com o excedente da produção.
Foto: divulgação |
Segundo a responsável pelo projeto, Vânia Stolze a iniciativa em Niterói surgiu a partir da experiência que realizada junto ao Greenpeace na instalação do primeiro sistema solar de microgeração distribuída na comunidade do Morro dos Macacos, Vila Isabel.
". Nossa busca é integrar também o maior número possível de jovens nessas ações, pois sem eles não há como estabelecer uma verdadeira melhora de qualidade de vida", ressalta.
Em grande parte da cidade a energia solar é resumida ao aquecimento de água de interiores de prédios, mas ainda de maneira irrisória na maioria dos apartamentos. Em alguns lugares do Brasil também é utilizada na indústria de eletrônica (pequenas calculadoras, por exemplo). No mundo, em alguns poucos países, há protótipos de carros movidos a energia solar já rodam no Japão, na Alemanha e nos Estados Unidos, mas somente como experimentos a serem aperfeiçoados.
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