Por Rômulo Martins (7 período)
Se você tem um amigo que nunca visitou, pretende visitar, e ele mora na Rua da Amizade em Itaipu ou localidades como Balneário e Maravista neste mesmo bairro, é bom se certificar bem do endereço e pegar todas as referências possíveis. Os números são tão confusos, com lotes e quadras pulando 10 algarismos e até 100, que até mesmo os moradores se confundem com a numeração nas ruas, que dirá, carteiros e prestadores de serviços. Somente depois de muitas idas e vindas pelas ruas, às vezes até passando pelo endereço sem perceber, é que se consegue encontrar o local desejado. Aja fôlego e paciência.
Se você tem um amigo que nunca visitou, pretende visitar, e ele mora na Rua da Amizade em Itaipu ou localidades como Balneário e Maravista neste mesmo bairro, é bom se certificar bem do endereço e pegar todas as referências possíveis. Os números são tão confusos, com lotes e quadras pulando 10 algarismos e até 100, que até mesmo os moradores se confundem com a numeração nas ruas, que dirá, carteiros e prestadores de serviços. Somente depois de muitas idas e vindas pelas ruas, às vezes até passando pelo endereço sem perceber, é que se consegue encontrar o local desejado. Aja fôlego e paciência.
O carteiro Davi Soares, de 42 anos, já gastou muita sola de
sapato e pedalou muito para conseguir entender a numeração da maioria das ruas
de Itaipu. Para ele que visita uma média de 25 ruas por dia para entregar
correspondência à confusão sempre foi grande. Somente agora após oito anos de
trabalho na região, é que ele se acostumou,
mas diz que assim ainda apanha um bocado para encontrar alguns endereços.
- A gente vai se acostumando, mas a numeração é uma loucura.
Quando você chega ao final da rua achando que o número está ali, que nada, está
do outro lado no final da rua. Temos que voltar todo novamente. Próximo à praia
e na praia então, o negócio é tentar conhecer as pessoas pelo nome, porque
senão não acha o endereço. Gente nova que trabalha aqui área prestando serviços
sofre muito – afirma o carteiro.
Fazer visita a uma amiga então pode se tornar um verdadeiro
martírio. A professora Viviane Azevedo resolveu recentemente visitar uma amiga
de escola que não via há muito tempo. De endereço nas mãos, lá foi ela para a
Rua da Amizade. Ela se lembra de ter subido e descido a rua que fica atrás do
cemitério em Itaipu, umas três vezes. Quando já estava desistindo, resolveu
ligar para amiga pelo celular. Também não deu certo, seu celular estava
descarregado.
- Foi uma loucura. Eu sempre tenho pouco tempo e estava
louca para ver minha amiga. Acabei descendo, indo na farmácia comprar cartão de
telefone e ligando de orelhão. Minha amiga foi me buscar de carro, do contrário
eu ia desistir – disse a professora.
Na dúvida do número ou lote, algumas residências colocam os dois |
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