segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Confusão nos números dificulta localização de residências em bairro de Niterói

Por Rômulo Martins (7 período)

Se você tem um amigo que nunca visitou, pretende visitar, e ele mora na Rua da Amizade em Itaipu ou localidades como Balneário e Maravista neste mesmo bairro, é bom se certificar bem do endereço e pegar todas as referências possíveis. Os números são tão confusos, com lotes e quadras pulando 10 algarismos e até 100, que até mesmo os moradores se confundem com a numeração nas ruas, que dirá, carteiros e prestadores de serviços. Somente depois de muitas idas e vindas pelas ruas, às vezes até passando pelo endereço sem perceber, é que se consegue encontrar o local desejado. Aja fôlego e paciência.

O carteiro Davi Soares, de 42 anos, já gastou muita sola de sapato e pedalou muito para conseguir entender a numeração da maioria das ruas de Itaipu. Para ele que visita uma média de 25 ruas por dia para entregar correspondência à confusão sempre foi grande. Somente agora após oito anos de trabalho na região, é que  ele se acostumou, mas diz que assim ainda apanha um bocado para encontrar alguns endereços.

- A gente vai se acostumando, mas a numeração é uma loucura. Quando você chega ao final da rua achando que o número está ali, que nada, está do outro lado no final da rua. Temos que voltar todo novamente. Próximo à praia e na praia então, o negócio é tentar conhecer as pessoas pelo nome, porque senão não acha o endereço. Gente nova que trabalha aqui área prestando serviços sofre muito – afirma o carteiro.

Fazer visita a uma amiga então pode se tornar um verdadeiro martírio. A professora Viviane Azevedo resolveu recentemente visitar uma amiga de escola que não via há muito tempo. De endereço nas mãos, lá foi ela para a Rua da Amizade. Ela se lembra de ter subido e descido a rua que fica atrás do cemitério em Itaipu, umas três vezes. Quando já estava desistindo, resolveu ligar para amiga pelo celular. Também não deu certo, seu celular estava descarregado.


- Foi uma loucura. Eu sempre tenho pouco tempo e estava louca para ver minha amiga. Acabei descendo, indo na farmácia comprar cartão de telefone e ligando de orelhão. Minha amiga foi me buscar de carro, do contrário eu ia desistir – disse a professora.

Na dúvida do número ou lote, algumas residências colocam os dois


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