domingo, 28 de setembro de 2014

Biblioteca Pública de Niterói é boa opção para estudiosos da cidade

Por Marina Rocha (7º período)

Um prédio histórico no Centro de Niterói onde se inspira e expira cultura. Assim é a Biblioteca Parque de Niterói, um ambiente ideal para o estudo. O espaço conta com computador disponível e acesso à internet, sala de audiovisual para assistir filmes e ouvir música, além de um acervo de sessenta mil itens, incluindo livros, jornais, revistas, enciclopédias, biografias, DVDs e músicas digitalizadas. E o melhor, tudo isso de graça.


Pois bem, esta é a realidade de cerca de cinco mil pessoas por mês, que estão felizes da vida com os serviços oferecidos pela Biblioteca Parque de Niterói, que foi totalmente reformada em 2011.

O público é o mais variado. Vai desde a criançada, que conta com uma brinquedoteca, até os ‘concurseiros’ (pessoas que se dedicam exclusivamente ao estudo para concursos públicos). E, agora, a novidade é que o local será a base para recuperar e registrar a história da própria cidade, graças a um convênio com a Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Claudia Ricci, que assumiu a direção da biblioteca há três meses, afirmou que a qualidade do serviço se deve à parceria público-privada do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) com a Secretaria Estadual de Cultura. Agora, o desafio é atrair ainda mais o povo de Niterói.

“A população precisa conhecer e desfrutar do espaço. Afinal, ele é público”, reforça, lembrando que uma das preocupações é ter os títulos bem atualizados, acompanhando a demanda existente.

O ex-servidor público Daniel Ventura, de 35 anos, sai de sua casa em Icaraí e vai à biblioteca todos os dias, onde estuda para concurso. E aconselha. “Faz sete meses que venho aqui diariamente. Fica mais fácil para eu me concentrar, focar nos estudos, do que em casa, que sempre tem alguma coisa para distrair. Além disso, é no Centro da cidade, uma ótima localização. Vale muito a pena estudar aqui.”

Os livros são divididos por setores, e o prédio tem salas especiais, como a ludoteca. Na sala da criançada, livros, brinquedos e cores chamam atenção de quem chega.

O espaço recebe eventos infantis diariamente. No último dia 6, por exemplo, o índio Afonso Apurinã esteve por lá. Contou a história de sua tribo e ainda ensinou a técnica que utiliza para fazer alguns acessórios, utilizando sementes e pedras.
Thiago Lopes, de 10 anos, ouviu tudo com interesse e adorou o que viu. "Minha mãe sempre me traz aqui na parte da tarde. Eu gosto muito das atividades, tenho sempre alguma coisa para fazer", disse.

Outro diferencial da biblioteca é a oferta de recursos para deficientes visuais. Além de acessibilidade, o local tem livros em braile e um scanner que lê os livros em voz alta. E tem ainda a Valeska Webster, pedagoga que está se especializando no atendimento aos cegos.

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