quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Parada LGBTI acontece mesmo sem apoio direto da Prefeitura

Por Isabelle Patrícia Bezerra

7º período / Campus Madureira


Apresentação de Valesca Popozuda.

A data inicial para a realização do evento era 15 de outubro, mas foi modificada após a prefeitura declarar que não teria recursos para investir no desfile. Na ocasião, a Riotur confirmou que a atual crise financeira inviabilizava o patrocínio do evento, mas ofereceu aos organizadores serviços como limpeza, esquema especial de trânsito e segurança. Já o Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União (DOU) a aprovação de projeto de captação de recursos via Lei Rouanet.  
Mesmo com cerca de um mês de atraso e sem o suporte direto da Prefeitura do Rio de Janeiro, 22ª Parada do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex) lotou a Praia de Copacabana, na Zona da cidade, recebeu, na tarde deste domingo cerca de 800 mil pessoas de acordo com a organização do evento, no entanto, a Polícia Militar e a Guarda Municipal não divulgaram o público presente. 
Valesca Popozuda, Daniela Mercury, Preta Gil e Pabllo Vittar e Iza foram algumas das principais atrações. Antes da festa, nas redes sociais, as cantoras já davam o tom da apresentação deste ano, que ganhou contornos de luta política. "A parada gay nasceu para curar a homofobia e o preconceito da sociedade. Se você é gay, derrube todas as paredes, quebre o armário e viva sua felicidade e sua liberdade" Ser gay pe um direito! Somos livres iguais.", escreveu Daniela Mercury. 

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