sábado, 11 de novembro de 2017

Funcionários do Mundial cruzam os braços e acusam rede de não pagar horas extras


Diego Medeiros Rocha - 7° Período -Campus - Madureira.Funcionários do  Mundial, no Rio, cruzaram os braços na manhã desta terça -feira. Trabalhadores da loja de Copacabana, na Zona Sul, protestaram contra um suposto descumprimento de direitos trabalhistas por parte da empresa.
De acordo com o sindicato da categoria, o dos Comerciários, os funcionários protestam contra o corte de horas extras fixas, a falta de transparência nos descontos em contra-cheque e o fim do adicional de 100% nas horas trabalhadas em domingos e feriados.
— É um movimento legítimo dos trabalhadores, que tiveram seus direitos cortados. É um absurdo que os patrões se sintam no direito de lesar a categoria dessa maneira. O sindicato vai tomar todas as medidas jurídicas e de negociação para reverter esse quadro — disse o presidente do Sindicato dos Comerciários, Marcio Ayer.
Advogados do sindicato do Comerciários acompanham a paralisação.
Em nota, a rede de Supermercados Mundial informou que se respalda pela legalidade e cumpre rigorosamente as leis e normas trabalhistas previstas na CLT.
O Mundial ressalta que o ocorrido trata-se de um fato isolado e está à disposição do Sindicato dos Comerciários para esclarecer todas as dúvidas e conversar sobre qualquer reivindicação de seus funcionários. A rede atua há 74 anos no mercado do Rio de Janeiro e emprega mais de 8 mil colaboradores”.
Apesar de a rede afirmar que o movimento atingiu apenas uma das lojas, o sindicato dos Comerciários diz que trabalhadores das unidades da Praça da Bandeira, na Zona Norte, e da Freguesia, na Zona Oeste, chegaram a paralisar as atividades no início da manhã. O Mundial informa que estas duas unidades funcionam normalmente.


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