Trânsito e dificuldade de locomoção em Niterói é um problema na vida dos moradores

Estima-se de 1h a 1h30 de trânsito só para chegar a ponte de acordo com o horário.

Um problema recorrente e de longa data que sempre incomodou os moradores da região de Niterói é a dificuldade em fazer um bom trajeto pela cidade, sem o mínimo de dor de cabeça, mas isto não é o que acontece. Tanto moradores quanto transeuntes sempre se veem imersos e jogados em um engarrafamento que começa em uma rua e continua em outra, sendo raras as ocasiões/momentos em que está situação diminui ou não ocorre.

Aqueles que moram pela área, dizem que enfrentam problemas não só com a questão do trânsito, mas inclusive com as implicações que vem com isso, como é o caso de Loren Grau, estudante, que tem de pegar as barcas todos os dias para ir para a faculdade, que fica no Rio.

“É complicado quando você mora em um local onde cada rua é estreita e a cada curva você tem um novo engarrafamento. Algo que duraria normalmente dez minutos acaba durando quase 40 e isso não otimiza o tempo, pelo contrário, só me atrapalha, porque ainda tenho que esperar as barcas”

Enquanto isso, para Rafael Pereira, que prefere atravessar a ponte para chegar a faculdade, que é no horário da manhã, diz que acaba tendo que sair mais cedo porque até mesmo o trajeto até a ponte demora mais do que a passagem pela ponte em si.

“É engraçado quando se para para pensar que a ideia é demorar de quinze minutos a meia hora na ponte, o que acaba realmente acontecendo, dependendo do horário, mas já o trabalho que dá chegar até ela, as vezes é de quase uma hora, uma hora e meia, porque fica tudo parado”.

Com isso, torna-se cada vez mais difícil a mobilidade urbana através de veículos públicos, pois muitas vezes transeuntes acabam abdicando destes, para conforto pessoal em seus próprios veículos, mesmo que com isso, acabem contribuindo ainda mais para os tão incômodos engarrafamentos e empecilhos.

Sendo assim, gera-se o questionamento sobre o que pode ser feito para melhorar o fluxo de veículos, dentre outros problemas de trânsito, sem prejudicar ainda mais a vida de quem tem de fazer estes trajetos todos os dias.

  Por Yuri Matheus Miranda Bandeira, 6º período.