Está
faltando acessibilidade nas calçadas de Niterói, no estado do Rio de Janeiro.
Buracos, desníveis, entulhos, carros e falta de rampa são algum dos problemas
enfrentados por todos nós e principalmente por deficientes físicos, pelas
calçadas da cidade.
Na Rua Luís Leopoldo Fernandes Pinheiro, no centro de Niterói, os entulhos são deixados na calçada estreita impossibilitando a passagem.
Segundo
dados do IBGE, divulgados em 2010, 23,91% da população brasileira possui algum
tipo de deficiência, um total de 45.606.048 de pessoas.
Deborah
Prates, deficiente visual, usa cão guia
para ajuda-la na locomoção pela cidade, mas ela diz que só isso não basta, as
calçadas não estão de acordo com o Projeto
Calçada Livre – Rio Acessível, assinado por Eduardo Paes em janeiro de
2013 e estabelece três faixas para que uma calçada possa ser considerada
acessível.
A Faixa livre é a área do meio destinada
à circulação de pedestres, deve ser lisa, com piso tátil, sem obstáculos e que
todos consigam passar e ter livre acesso (cadeira de rodas, carrinho de bebê,
etc.); a Faixa de serviço é
destinada ao mobiliário público, árvores, rampas de acesso para veículos ou
portadores de deficiências, poste de iluminação, sinalização de trânsito e
mobiliário urbano como bancos, floreiras, telefones, caixa de correio e
lixeiras; e a Faixa de acesso que
é a área de dentro, em frente ao imóvel ou terreno, considerada uma faixa de
apoio à propriedade, deve ter rampa, boas inclinações e ter acessibilidade para
todos.
Deborah alerta sobre a importância do piso tátil para o deficiente visual, já que o piso com textura ajuda na orientação do cego através do contato da bengala com o piso.
Deborah alerta sobre a importância do piso tátil para o deficiente visual, já que o piso com textura ajuda na orientação do cego através do contato da bengala com o piso.
“As
pessoas pensam que acessibilidade é somente na construção de rampas, mas vai
muito além.”, afirma Deborah Prates.
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