quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Creatures of the Night, um disco que marcou uma geração.

Creatures of the Night, um disco que marcou uma geração.
Luis Carlos Afonso Pires - 7º Período - Campus Madureira.

Pra quem viveu a adolescência na década de 80 e passou a admirar o Rock como um estilo musical, certamente conheceu o Kiss, Banda que passou pelo Brasil em 1983 tocando em um Maracanã lotado. Aliás, até hoje, público recorde do estádio. 
Na ocasião, a Banda americana divulgava um dos discos mais queridos pelos fãs, "Creatures of the Night", um trabalho que dava um novo ânimo na carreira do grupo depois de álbuns que passaram desapercebidos comercialmente. 
Como muitos fãs, "Creatures of the Night" foi também o meu primeiro disco, comprado por Um Real em uma loja chamada Sugared, situada no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro. e foi com o passar dos anos que fui observando o quanto esse álbum era um elo entre tantos fãs de várias gerações de admiradores do Rock que eu conhecia e como eu, também gostavam de Rock pesado.
Além do excelente disco, existia toda lenda em torno da banda em nosso país por causa de todas  as polêmicas que as mídias faziam em torno do grupo. Apesar de todo sucesso o grupo passava por uma “turbulência” em sua formação, e um grande exemplo disso foi a de que Ace Frehley, guitarrista original do grupo, apenas figurou na capa, e já estava praticamente fora do grupo, tanto que nos shows pelo Brasil a banda contou com Vinnie Vincent tocando, o que a banda descobriria futuramente como um novo problema. Vinnie participou bastante das composições deste álbum, seu nome está creditado como Vincent Cusano. Outra curiosidade é que Brian Adams, famoso cantor canadense conhecido por suas baladas, foi coautor de duas canções desse disco: “War Machine” e “Rock ‘N’ Roll Hell”, mas antes, já tinha feito uma música com eles chamada ““Down on Your Knees”, canção que fez parte da coletânea  “Killers”, lançada em 1981, e que contou com 4 músicas inéditas, incluindo essa.


É um disco excelente do início ao fim, Paul Stanley estava cantando muito, já dando amostras de que nos anos seguintes seria o grande responsável por manter o Kiss na ativa. A Banda já contava com Eric Carr, que dizem não ter gravado esse álbum, porém, deu "o peso"” necessário que a banda precisava pro momento. Outra curiosidade é que o citado baterista que gravou o disco, Anton Fig, acabou tocando com Ace Frehley, já ex-integrante do Kiss, em sua carreira solo. e, entre os guitarristas que participaram da gravação estava Bruce Kullick, que mais tarde faria parte da banda. Por mais que a gravação desse disco parecesse uma “bagunça generalizada” com tantas participações,  o que saiu dele se tornou um clássico para eternidade da música entre os fãs e admirado até mesmo por quem não era.
É Difícil citar alguma música que se destaque nesse disco, mas “I love it Loud”, acabaria se tornando a principal canção do disco pela execução do clipe que tanto passou pelo Brasil antes mesmo do grupo tocar por aqui. "Creatures of the Night" seria também o último da banda usando maquiagem, já que no 
ano seguinte lançariam "Lick it Up", um disco inclusive com uma sonoridade um pouco diferente.

A BANDA

O Kiss foi formado pelo Baixista gene Simmons e pelo guitarrista Paul Stanley, ambos vocalistas do grupo. Antes de se tornar o Kiss, o grupo se chamava Wicked Lester, até encontrarem dois integrantes que selariam a formação clássica do grupo com Ace Frehley na guitarra e Peter Criss na bateria.
Selada essa formação, aos poucos o grupo se estabeleceu no mercado lançando discos que se tornaram verdadeiros clássicos do Rock, como "Dressed to Kill" e "Love Gun", lançando músicas que se tornaram verdadeiros hinos como "Rock and Roll all Nite". O Kiss ainda foi responsável por excelentes vendagens de revistas em quadrinhos, bonecos, além de terem lançado seu filme.

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