quinta-feira, 11 de outubro de 2018


Por: Leilton Rodrigues - 7º Período.

Altos preços nos restaurantes em Niterói assusta consumidores


Cidade sorriso está no topo dos municípios do estado que mais cobram pelo serviço de alimentação


                             Niterói é a segunda mais cara em refeição, perdendo apenas para Florianópolis


A Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT) divulgou a lista de cidades mais caras para se comer fora, no Estado do Rio de Janeiro. Com a média de preço de R$ 39,98, Niterói ocupa a primeira colocação, seguida de Rio de Janeiro, (R$ 38,97) e Nova Iguaçu (R$ 35,67).

Que Niterói conta com um grande número de restaurantes de diversos seguimentos não é novidade para ninguém. São mais de 200 estabelecimentos formais na cidade, onde vivem mais de 487 mil habitantes. Por conta disso, juntamente com a rotina corrida de muitos trabalhadores e estudantes, fazer suas refeições fora de casa é uma prática comum
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A aposentada Marilane Nascimento, de 66 anos, trabalhou por mais de 22 anos, administrando seu estabelecimento de comida e bebida. Ela explica o que realmente pode encarecer o serviço. “Existem ingredientes que realmente são caros, como os frutos do mar. Estes pedem preços mais altos. Mas o que mais faz um comerciante perder dinheiro, são os altos impostos que pagamos. Há também a questão dos funcionários: para obter um bom serviço, precisa ter, no mínimo, uns 3 ou 4 empregados, que custam caro”, afirmou. Ela também cita o cuidado que os donos e gerentes precisam ter com os clientes “A qualidade da comida  e do atendimento são prioridades. Para trabalhar nesta área, é necessário muito jogo de cintura para satisfazer os clientes”, salientou.

As opiniões entre os consumidores variam. A publicitária Angel Melo, de 24 anos, apesar de comer com frequência em restaurantes em Niterói, diz que os preços altos não compensam a comida e o lugar. “Observo muito o espaço, pintura do local, higiene e o estado e o número de opções da comida”, acrescentou. Já a autônoma Mariana Mascarenhas, de 24 anos, tem outro ponto de vista. “Adoro comer em Niterói, acho os preços mega compatíveis com a qualidade da alimentação, até mesmo quando compro quentinha para comer no trabalho. Também consigo encontrar qualquer tipo de alimento, desde o chinês até a comida fitness”, explicou.     

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