sábado, 8 de novembro de 2014

Falta acessibilidade em Niterói

Por: Kenya Sommerfeld - 7 Período

Está faltando acessibilidade nas calçadas de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Buracos, desníveis, entulhos, carros e falta de rampa são algum dos problemas enfrentados por todos nós e principalmente por deficientes físicos, pelas calçadas da cidade.

 
          Na Rua Luís Leopoldo Fernandes Pinheiro, no centro de Niterói, os entulhos são deixados na calçada estreita impossibilitando a passagem.

Segundo dados do IBGE, divulgados em 2010, 23,91% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, um total de 45.606.048 de pessoas.

Deborah Prates, deficiente visual, usa cão guia para ajuda-la na locomoção pela cidade, mas ela diz que só isso não basta, as calçadas não estão de acordo com o Projeto Calçada Livre – Rio Acessível, assinado por Eduardo Paes em janeiro de 2013 e estabelece três faixas para que uma calçada possa ser considerada acessível.
 
A Faixa livre é a área do meio destinada à circulação de pedestres, deve ser lisa, com piso tátil, sem obstáculos e que todos consigam passar e ter livre acesso (cadeira de rodas, carrinho de bebê, etc.); a Faixa de serviço é destinada ao mobiliário público, árvores, rampas de acesso para veículos ou portadores de deficiências, poste de iluminação, sinalização de trânsito e mobiliário urbano como bancos, floreiras, telefones, caixa de correio e lixeiras; e a Faixa de acesso que é a área de dentro, em frente ao imóvel ou terreno, considerada uma faixa de apoio à propriedade, deve ter rampa, boas inclinações e ter acessibilidade para todos.

Deborah alerta sobre a importância do piso tátil para o deficiente visual, já que o piso com textura ajuda na orientação do cego através do contato da bengala com o piso.
“As pessoas pensam que acessibilidade é somente na construção de rampas, mas vai muito além.”, afirma Deborah Prates.
 

 

 

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