8º Período
Vamos pincelar aqui sobre um problema histórico do jornalismo: a tendência de olhar primeiro para o lado da empresa, do negócio do jornalismo. Hoje em dia é exigido do jornalista olhar no sentido da demanda do leitor. A necessidade de prender a atenção do público leitor está mudando este aspecto.
Cada dia que passa, fica mais claro e evidente que o jornalismo não depende apenas de negócios, mas também e principalmente do público. E é aí que está o
nosso maior e mais urgente desafio como profissionais ou futuros profissionais de comunicação.
A nossa obrigação de olhar para o outro lado é consequência da quebra de paradigma provocada pelas novas tecnologias de informação. A computação e a internet já criaram as condições materiais para que os indivíduos possam participar do processo de ida e volta de uma informação. Porém somente estas ferramentas não são suficientes para que passe a existir uma comunicação autêntica na nossa civilização, ligando nosso leitor ás nossas tendências.
A visão do jornalista não pode estar focada no “paredão” dos interesses institucionais. As diretrizes e regras formam um conjunto necessário como condutor de ideias mas não podem balizar a construção dos caminhos do autor ou escritor. A ideia é livre e se propõe a voar.
Até agora a comunicação era controlada por quem detinha os meios para viabilizar a circulação de mensagens escritas, sonoras ou visuais. A revolução tecnológica mudou isto e hoje o grande desafio do jornalista contemporâneo está na identificação das melhores ferramentas para lograr a interação com o público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário