sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Greve na UFF

Greve na UFF:
Fim, ou a luta continua?




Por Andreia Lannes(7º período)

A Universidade Federal Fluminense(UFF) saiu de uma greve que durou mais de quarto meses. Porém muito se discute sobre os ganhos obtidos pelos docentes com o período de paralisação. Além da reinvindicação salarial de 27,3% pago em parcela única, foi solicitado aumento de verbas para a universidade.
 
 
Sobre a questão interna, o comando local da greve, pediu ao reitor, e o mesmo ouviu demandas dos grevistas: melhorias nas instalações e seguranças dos Campus do Gragoatá, Praia Vermelha e Valonguinho; reforma urgente no prédio da Biologia(que corre sério risco de desabamento); garantia dos terceirizados em receber seus vencimentos em dia.

Os dias se passaram e o governo federal se negou a negociar, tal como também fez o responsável pela reitoria da UFF. Pelo contrário: ainda mais cortes foram anunciados. Pelo desgaste gerado para a categoria e alunos, a paralisação foi suspensa, mas as demandas continuam: Autorizar o  Conselho Nacional de Greve – e após o fim da greve (CNG), a Diretoria Nacional do Andes-SN e o setor das federais – a negociar acordo com governo, tomando como patamar mínimo os 10,8% em duas vezes (sendo 5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017) mais auxílio-alimentação de R$ 373 para R$ 458, auxílio à assistência saúde de R$ 117,78 para R$ 145, auxílio-creche de R$ 73,07 para R$ 321); manter a luta nacional nas instituições federais de ensino pelas condições de trabalho; convocar o setor das federais para avaliar a greve e seus desdobramentos para o primeiro final de semana após o fim da greve nacional. Na última reunião do CNG, definiu-se o período do dia 13 ao dia 16 de outubro como a data de saída unificada da paralisação.

A luta pelas condições humanas de trabalho, limpeza, segurança e infraestrutura continuam. Os professores e estudantes já não aceitam mais o descaso de quem deveria se comprometer com a qualidade do ensino em nossa país. "Pátria educadora", com arrocho nas contas públicas só garante ainda mais lucros aos donos de instituições privadas.











 





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