TRAGÉDIA NO MUSEU NACIONAL
Acervo destruído no Museu após o incêndio
era o maior da América Latina
O inicio do incêndio, o fogo em sua maior proporção. Fonte: Veja |
O Museu Nacional do Rio de Janeiro pegou fogo por
volta das 19h30min do último domingo, dia 2 de setembro de 2018. Guardem essa
data, pois ela entrará para a história como o dia em que o Brasil perdeu grande
parte de seu patrimônio histórico. O museu havia completado 200 anos em junho
desse mesmo ano e guardava mais de 20 milhões de itens históricos e
científicos. Entre eles, estava o Crânio de
Luzia, o fóssil mais antigo das Américas, e o maior meteorito já
achado no país. Em imagens mostrando como ficou o interior do museu é possível
ver que o meteorito Bendegó resistiu ao incêndio.
Boa parte da estrutura do prédio era de madeira e o
acervo do museu era repleto de materiais inflamáveis, fatores que fizeram o
fogo se espalhar rapidamente e com facilidade. A Defesa Cívil, no momento, não
vê risco de desabamento, mas recomendou interdição do prédio. Segundo a
assessoria de impressa do museu e o Corpo de Bombeiros, não há feridos. Haviam quatro
vigias no local, mas eles conseguiram sair a tempo.
O museu funcionou normalmente no domingo, dia 02. As
causas do fogo, que começou após o fechamento para os visitantes, serão
investigadas. O dever dos órgãos responsáveis agora é descobrir o que de fato
ocorreu e toda a burocracia necessária para tal situação. O dever do cidadão é
nunca deixar o museu virar cinzas, ao menos, na sua memória.
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