segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Novo vírus deixa em alerta o estado do Rio

Por: Tatiana Considera - 7º período

O estado do Rio de Janeiro enfrenta um cenário de risco em relação ao vírus da febre Chikungunya. A informação é do superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES), Alexandre Chieppe. “Essa talvez seja a nossa grande preocupação para 2015, uma vez que é uma doença transmitida pelos mosquitos que transmitem a dengue”, disse.


Segundo Alexandre, a Chikungunya pode acarretar uma epidemia maior do que a do vírus da dengue, pois sua velocidade de transmissão é muito maior. O vírus que provoca a febre Chikungunya é transmitido pela picada da fêmea de dois mosquitos, o Aedes aegypti, e o Aedes albopictus.
Os sintomas surgem entre dois e 12 dias após a picada do mosquito contaminado com o vírus. O primeiro deles é uma febre repentina acima de 38,5 graus. A principal característica da doença é a forte dor nas articulações. Na fase mais aguda, durante a primeira semana, podem aparecer bolhas, descamação da pele, fadiga e, em alguns casos, conjuntivite. Ainda conforme a secretaria, os sinais e sintomas tendem a ser mais intensos em crianças (até 2 anos de idade), gestantes e idosos. Pessoas com doenças crônicas têm mais chance de desenvolver formas graves da doença.

Até o momento não foi identificada transmissão da Chikungunya no Rio de Janeiro, mas em Minas, na Bahia, no Acre e no Ceará, casos já foram registrados.
Como medida preventiva, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro organizou esta semana cursos de capacitação de representantes da assistência e vigilância das secretarias municipais de saúde, que receberam informações sobre diagnóstico e tratamento de pacientes com a febre Chikungunya. A partir do próximo mês, um outro treinamento itinerante será feito em todas as regiões fluminenses para fazer a capacitação de multiplicadores das informações diretamente nos municípios.


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