sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Livros digitais podem ser uma boa alternativa de leitura

Clara Rôças 8º período
Foto: Clara Rôças / Os e-readers são leitores digitais de livros (e-books)


Os livros digitais, chamados e-books, têm como origem a velha leitura em PDF -Portable Document Format- de livros no próprio computador. O problema é que os leitores não gostavam de gastar horas arrastando a barra lateral do mouse em uma longa leitura, pois ao final a vista estava cansada.
A origem desse fenômeno se devia a vasta coletânea de livros interessantes. O motivo pode ser tanto pela afinidade digital, quanto pelo poder aquisitivo, já que livros geralmente custam caro.

Kindle da Amazon, o mais popular e-reader / Foto Clara Rôças
A história de aparelhos que permitem a leitura digital (e-Reader) tem sucesso com a empresa Amazon, embora sua ideia já tenha sido idealizada na década de 40 por Vannevar Bush e Alan Kay. O primeiro a ser comercializado foi o Rocket-ebook em 1998. No entanto, é o Kindle lançado em novembro de 2007, que ganha popularidade e vira referência em e-books. Apesar da aparência de um tablet comum (lembrando que o primeiro iPad só foi lançado em 2010), o seu objetivo principal é a leitura: a tela não é colorida, permite ajuste do tamanho da fonte, a luz é fosca e não há iluminação de fundo, portanto permite ler sem o cansaço da vista. O preço é bem mais em conta: o aparelho mais simples sai por cerca de R$ 240. Porém, a empresa já mostrou que também quer competir com a Apple ao lançar o Kindle Fire (indisponível no Brasil) que permite baixar aplicativos como twitter, facebook, jogos e até tirar fotos. O fato pode vir da existência do aplicativo de e-Reader da Amazon permitir que um comprador de um tablet tenha acesso à vasta biblioteca da empresa (que inclui livros de graça).

O Kindle conta com várias funcionalidades / Foto Clara Rôças
Mesmo sendo um aparelho eletrônico e que, ao ser descartado, prejudicará o meio ambiente, o Kindle, é uma boa opção para quem não quer amontoar a casa com livros cheios de poeira. Uma boa argumentação é que livros destroem milhares de árvores por ano, enquanto um único kindle suporta mais de mil e-books em sua memória.
Outra novidade é a possibilidade de assinar revistas e jornais por ele. Seu concorrente é o Kobo, que também usa tecnologia de tinta eletrônica. O aparelho canadense está disponível no site da Livraria Cultura na faixa de R$ 600. A livraria Saraiva também possui seu aparelho e-reader: o lev.
Houve uma grande preocupação inicial de que o Kindle acabaria com os livros, mas por agora os e-books são outra possibilidade de leitura e até uma boa forma de atrair os jovens não muito familiarizados com os livros, no entanto o aparelho luta para sobreviver em um mercado altamente competitivo e nada lucrativo.
 O mercado atualmente não é dos mais fortes, somente 3% dos livros correspondem a e-books no Brasil. Mas, há esperança de aumento. Com estatísticas tão ruins os e-books não são inimigos dos livros, mas sim, uma nova forma que junta à tecnologia com a leitura a favor de um futuro onde os jovens tenham mais cultura, informação e gosto por uma boa história.

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