Por Alessandra Morais
8º Período
O avanço da tecnologia trouxe uma grande mudança no comportamento de pessoas de todas as idades. Facilidades foram encontradas nesses equipamentos e a evolução desses meios veio para facilitar a vida do homem.
Dentre as mudanças trazidas por esta tecnologia estão as grades de programas oferecidas pelas emissoras de TV às crianças. Houve a modernização de livros, histórias em quadrinhos, as bonecas e carrinhos foram substituídos por tablets ou computadores onde, atualmente, as crianças já podem interagir conversando.
Num mesmo equipamento as crianças vêm vídeos, desenhos, jogam games e assistem a todo tipo de programação.
A era do imediatismo fez da televisão a companhia predileta das crianças. Pais exaustos de um dia longo de trabalho vêm nesses programas o seu refúgio, relutam mas acabam deixando assim as crianças expostas ao que a mídia fala e ensina, tendo a certeza de que a TV funciona 24 horas por dia e pode mostrar o que há de bom e o que há de ruim.
A preocupação dos pais é o que influencia no que as crianças podem e vão aprender com a mídia. Neste sentido procura-se um culpado: os adultos ou a televisão ?
Uma coisa é fato e já afirmava o escritor Gonçalves Magalhães: “Criança gosta de televisão. Cabe aos pais, aos educadores e responsáveis por elas ensinar como e quando deve-se assistir televisão. Não é somente aqui, mas em todo o mundo que porventura, elas tenham acesso, permanecendo na frente da telinha uma média de 3 horas diárias”
Impor limites às crianças não é fácil , mas não seria um tentativa de achar culpados e sim uma tentativa de resolver o problema.
Ora, se existem tantas crianças que por passarem tanto tempo diante de uma televisão, mudam completamente o seu comportamento, muitas vezes se tornam agressivas por assistirem os seus super heróis “salvando” a cidade por meio de lutas, porque não substituir desde cedo este costume por um bom livro ou mesmo selecionar aqueles programas que realmente são educativos? Cabe aos pais mais trabalho e esforço, mas ao final uma criança sem vícios e sem tantas influências pode formar assim um bom caráter.
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