Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes
Avaliação
curricular ou instrumento de manipulação?
Por
Andreia Lannes (7° período)
Alunos de diversos lugares, vem estabelecendo críticas à lógica mercadológica, meritocrática e punitiva, onde se concentra o objetivo do governo federal. No entendimento de diversos alunos e educadores da nossa pátria, a educação se avalia pela formação do indivíduo, liberdade de pensamento, e senso crítico; sendo a base do curso o fator fundamental para isso.
Não realizar a prova, pode custar o currículo. Mas nada se diz, sobre deixar questões da prova em branco ou rasuradas. Essa foi uma maneira encontrada pelos estudantes de boicote. O índice de pessoas que realizam tais práticas, varia entre 1,5% e 3% do total que teoricamente deveriam passar pelo teste. Muitos admitem abertamente, inclusive com notas oficiais, a adesão à não realização.
As grades curriculares, apresentam várias defasagens, como a desatualização. Isso acaba colocando uma nota que se torna irreal frente aos problemas reais das nossas universidades. Sendo incapaz de ir na raiz dos verdadeiros problemas educacionais. Os mestres continuam sem a devida remuneração justa; a estrutura física ainda é muito deficitária; a alimentação possui debilidades; entre tantas outras questões levantadas historicamente pelo movimento estudantil.
Quem é encarregado por essa questão, deveria estar se empenhando em aumentar os custos com os cursos públicos, dignificar o serviços dos profissionais da educação superior, acrescentar mais vagas universitárias, melhorar as moradias e transportes estudantis, garantir autonomia pedagógica, e atualizar as grades curriculares ultra desatualizadas de maneira geral. Assim, iriamos nos encontrar em situação mais cômoda e qualificada em nosso território nacional.
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